Primeiramente, queria iniciar esse post agradecendo todos que comentaram (e que ainda vêm aqui nesse blog esquecido) no último post.
Estou ainda postando quinzenalmente, mas gostei de receber pouco mais de uma dezena de comments, bem alegres, no post anterior a este.
E, portanto, estou até revendo pelo menos mudar a aparência do blog, e sofisticar um pouco mais pelo menos a barra de links e algumas outras coisas.
Mas vamos ao que interessa, o assunto.
Sem querer, eu estava lendo uma revista nada a ver (pois cortaram minha TV a Cabo, e to com NET só no laptop do meu pai... com preguiça de arrumar meu PC). Era uma daquelas revistas que circulam entre condomínios (aqui em SP tem muito disso), cheia de pequenos artigos inúteis e anúncios mais inúteis ainda.
Entre os artigos havia acessórios para cachorros, como cuidar de crianças, como limpar uma piscina, dicas gastronômicas e de moda, e esses afins que toda revista inútil tem.
Porém, folheando a revista, me dei de cara com um artigo e não sei por que o li.
Mas era interessante, uma pequena crônica de um dos escritores da tal revista de condomínios, que dizia sobre os dias atuais, e sobre como é fácil perceber que certos comportamentos mudaram. Lendo esse artigo (que era bom!), tive a inspiração para criar esse post e repassar o breve conhecimento que o autor tinha escrito.
Basicamente, é fácil perceber o quanto sociedade (e a própria humanidade) mudou, em questão de comportamento e de conduta.
O autor dizia (e eu sempre também levantava essa bandeira) que hoje em dia quando alguém é educado, polido, cavalheiro, as pessoas tendem a reconhecer, agradecer ou até admirar, como se fosse algo "fora do comum".
E isso amplifica a falha da sociedade atual, em que é comum ser grosso, ignorante, cuidar apenas de si e não ter educação nenhuma com o que não lhe importa.
Eu aproveito a linha do autor para ampliar isso para a honestidade, a humildade e a consideração. Não vivi nem duas décadas, mas meus pais e meus avós (e os seus também) sempre dizem: antigamente era diferente. E com razão.
Dá pra perceber que, ok, a sociedade era mais conservadora e até "chata" no ponto de vista mais rebelde e mais agitador. Mas as pessoas não agradeciam as outras por ser humilde, trabalhador. Não esqueciam dos amigos, mesmo sem ter os celulares, MSNs e Orkuts da vida. Não achavam um MILAGRE alguém achar 100 reais no chão e devolver. Não agradeciam uma cortesia ou um abraço, um aperto de mão. Não achavam incomum receber "bom dia", "como vai" de estranhos. Não achavam ruim discutir em família, comer junto e se reunir para conversar.
E eu não sou adepto de que deveríamos voltar décadas atrás, mas esses valores não se ensina (na minha concepção), se aprende desde cedo e se preserva.
Se a sociedade hoje é bruta, ignorante, e egoísta, têm que se ensinar desde o berço e conscientizar as pessoas.
Eu me acho um tanto quanto "antigo", mas sei que ninguém escapa da realidade atual. Todo mundo quer dar uma de "malandro", todo mundo quer levar vantagem, todo mundo quer parecer descolado. Eu incluso...
Pessoas altruístas, educadas, só tomam na cara. E se alguém faz um feito bom, sai no jornal e só falta erguer uma estátua para a pessoa, de tão incomum é de achar pessoas boas nesse mundo.
Então espero que tenham entendido meu ponto, e que reflitam mais no dia-a-dia como eu sempre tento.
Bons constumes e boa conduta não se adquire do dia pra noite, mas é bom tentar.
É uma coisa ingrata? É, eu sinto na pele.
Mas eu gosto de tentar, mesmo que me olhem como "Oh, como ele é diferente".
Eu prefiro ser do contra e fazer o certo do que estar de acordo com a sociedade me sentindo mal.
Afinal, é fácil perceber.
Mas é difícil ir contra a corrente.
"Engraçado é que se 90% da população fosse gay ou bissexual, os outros 10% heterossexuais iriam ser taxados de ignorantes, de cabeça-fechada, conservador. Seriam excluídos da sociedade, marginalizados como os gays eram em tempos recentes. O que é certo então? O "certo" dogmático, o "certo" científico, o "certo" da maioria, ou o seu "certo" egoísta? Faça o seu certo, e fique bem com ele."
by me
"Será que eu já posso enlouquecer, ou devo apenas sorrir? Não sei mas o que eu tenho que fazer pra você admitir...Que você me adora, que me acha foda... Não espere eu ir embora pra perceber que você me adora, que me acha foda... Não espere eu ir embora pra perceber..."
by Pitty (Me Adora)
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Injustiça
Complôs não fazem sentido na vida quotidiana.
Mas uma coisa posso te dizer com certeza:
Muitas vezes nos sentimos perseguidos, e algumas delas, isso é de fato verdade.
Não que haja um cartel, uma conspiração, um mau-olhado generalizado em cima de você.
Mas muitas vezes, mesmo que inconscientemente, somos afetados.
Rumores, fofocas e comentários podem crescer e virar bolas de neve, em qualquer ambiente.
E a partir disso, as outras pessoas agem, pensam e falam diferente, inconscientemente, sem saber.
Quando há uma predisposição para ser diminuído, ela tende a crescer. E o mesmo vale para o oposto.
Queridinhos ficam cada vez mais queridinhos e os excluídos cada vez mais excluídos, também.
É a velha história do garotinho mentiroso, que mentia muito, então um dia foi contar uma verdade e ninguém acreditou.
E o pior é que não há solução imediata ou simples.
Rótulos, preconceitos, animosidades e até puxa-saquismos só são resolvidos com muito tempo e sinceridade.
Pois, de que adianta reclamar , se você é taxado de chato, ciumento, ignorante, ou qualquer outra coisa?
Cada vez que você fala, retruca, mostra argumentos, esse argumento pode voltar contra você.
Não adianta querer bater de frente, mesmo quando se está certo.
E eu admito: é frustrante.
Ser inocente e ser jogado aos leões, colocado no paredão para ser fuzilado.
Ser acusado e não ter direito a resposta, a defesa nenhuma.
Ser caluniado e automaticamente essa calúnia se tornar uma verdade absoluta.
E repito: acontece frequentemente.
Então é melhor esquecer, saber lidar, e deixar de lado.
Aquilo que não tem importância, ou que faz mal, só estressa e tira nosso tempo.
Só peço para que tenham cuidado com as coisas que falam, pensam ou mostram.
Ser injusto com alguém, ou não escutar os argumentos do próximo (sejam eles válidos ou não) é horrível.
Não desejo pra ninguém, e, para alguém que eu tenha feito isso (e certamente todos já fizemos), peço perdão.
Pois, como diz a frase "by me" de hoje, injustiça não tem piedade.
"If you should ever find someone new, I know he'd better be good to you, 'Cos if he doesn't, I'll be there... Don't you know, baby, yeah yeah... I'll be there, I'll be there, just call my name, I'll be there"
by Michael Jackson (I'll Be There)
"Nada fere, e tudo sempre faz sentido, aos olhos de quem é injusto"
by me
Mas uma coisa posso te dizer com certeza:
Muitas vezes nos sentimos perseguidos, e algumas delas, isso é de fato verdade.
Não que haja um cartel, uma conspiração, um mau-olhado generalizado em cima de você.
Mas muitas vezes, mesmo que inconscientemente, somos afetados.
Rumores, fofocas e comentários podem crescer e virar bolas de neve, em qualquer ambiente.
E a partir disso, as outras pessoas agem, pensam e falam diferente, inconscientemente, sem saber.
Quando há uma predisposição para ser diminuído, ela tende a crescer. E o mesmo vale para o oposto.
Queridinhos ficam cada vez mais queridinhos e os excluídos cada vez mais excluídos, também.
É a velha história do garotinho mentiroso, que mentia muito, então um dia foi contar uma verdade e ninguém acreditou.
E o pior é que não há solução imediata ou simples.
Rótulos, preconceitos, animosidades e até puxa-saquismos só são resolvidos com muito tempo e sinceridade.
Pois, de que adianta reclamar , se você é taxado de chato, ciumento, ignorante, ou qualquer outra coisa?
Cada vez que você fala, retruca, mostra argumentos, esse argumento pode voltar contra você.
Não adianta querer bater de frente, mesmo quando se está certo.
E eu admito: é frustrante.
Ser inocente e ser jogado aos leões, colocado no paredão para ser fuzilado.
Ser acusado e não ter direito a resposta, a defesa nenhuma.
Ser caluniado e automaticamente essa calúnia se tornar uma verdade absoluta.
E repito: acontece frequentemente.
Então é melhor esquecer, saber lidar, e deixar de lado.
Aquilo que não tem importância, ou que faz mal, só estressa e tira nosso tempo.
Só peço para que tenham cuidado com as coisas que falam, pensam ou mostram.
Ser injusto com alguém, ou não escutar os argumentos do próximo (sejam eles válidos ou não) é horrível.
Não desejo pra ninguém, e, para alguém que eu tenha feito isso (e certamente todos já fizemos), peço perdão.
Pois, como diz a frase "by me" de hoje, injustiça não tem piedade.
"If you should ever find someone new, I know he'd better be good to you, 'Cos if he doesn't, I'll be there... Don't you know, baby, yeah yeah... I'll be there, I'll be there, just call my name, I'll be there"
by Michael Jackson (I'll Be There)
"Nada fere, e tudo sempre faz sentido, aos olhos de quem é injusto"
by me
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Renovação
Sabe quando você cansa de tudo, e quer jogar tudo pro alto?
Pois é, é nessas horas que: ou a coisa piora de vez, ou melhora rapidamente.
E o melhor é que normalmente a segunda opção é a que acontece. A vida tem bons e ruins momentos, sempre se alternando, mais fracos ou mais fortes, nunca se sabe. Mas o que se pode saber é que devemos seguir em frente.
Pois, por mais "preta" que a situação esteja, sempre há um recomeço, uma renovação.
E é isso que eu espero nesse novo ano. Aliás, que todos desejamos em todos os anos. Sempre há coisas para melhorar, e sempre as coisas boas pioram (nada é bom pra sempre). Mas também sempre achamos mais e mais coisas na vida para nos fazer felizes.
Portanto, façam suas renovações.
Te garanto: elas sempre geram efeitos positivos.
E que os momentos bons da vida sejam bem aproveitados.
Pois, como disse, nada é bom pra sempre.
"Quando tudo está perdido, pense direito: se não há mais nada a se perder, e tudo a se ganhar."
by me
"But I would dearly love to run away from your shadow, for just one day...Yes, I would dearly love to run away from your shadow, for just one day..."
by KT Tunstall (One Day)
Pois é, é nessas horas que: ou a coisa piora de vez, ou melhora rapidamente.
E o melhor é que normalmente a segunda opção é a que acontece. A vida tem bons e ruins momentos, sempre se alternando, mais fracos ou mais fortes, nunca se sabe. Mas o que se pode saber é que devemos seguir em frente.
Pois, por mais "preta" que a situação esteja, sempre há um recomeço, uma renovação.
E é isso que eu espero nesse novo ano. Aliás, que todos desejamos em todos os anos. Sempre há coisas para melhorar, e sempre as coisas boas pioram (nada é bom pra sempre). Mas também sempre achamos mais e mais coisas na vida para nos fazer felizes.
Portanto, façam suas renovações.
Te garanto: elas sempre geram efeitos positivos.
E que os momentos bons da vida sejam bem aproveitados.
Pois, como disse, nada é bom pra sempre.
"Quando tudo está perdido, pense direito: se não há mais nada a se perder, e tudo a se ganhar."
by me
"But I would dearly love to run away from your shadow, for just one day...Yes, I would dearly love to run away from your shadow, for just one day..."
by KT Tunstall (One Day)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Cavaleiro das Trevas
Como vocês devem ter visto (ou não), meu último post demorou um pouco pra sair (só fiz ele no domingo). Isso se deve ao fato de a minha maldita NET Virtua Skavurszka pirar de vez em quando, mas agora já está tudo bem.
Mas, vamos direto ao assunto, e o assunto é basicamente o novo filme do Batman - The Dark Knight (ou "Cavaleiro das Trevas"). E eu deveria, na verdade, ter postado sobre isso semana passada, pois assisti o filme sábado passado. Mas como era dia de "surto artístico", deixei pra hoje mesmo.
Pois bem. Para não estragar a emoção de quem ainda não assistiu o filme, só vou dizer mesmo coisas superficiais. Mas é bom que vejam, pois é simplesmente sensacional!
Mas é claro que vocês não estão esperando que eu fale de um filme no post. Eu vim falar mesmo é da essência do que me cativou no filme. E essa essência é o "termo" Cavaleiro das Trevas.
Era uma coisa que eu já sabia e me identificava faz tempo, mas com o filme fica tudo mais claro e com uma idéia prática bem melhor.
Novamente, para não estragar a surpresa de quem não viu, vou só dar uma pincelada: Eu falo de Cavaleiro das Trevas pois, no filme, assim como na maioria dos filmes de Heróis, Batman tem que abdicar de sua felicidade, e até prejudicar a felicidade de pessoas amadas, pelo chamado "bem maior" (outro exemplo disso é Peter Parker e Mary Jane em Homem Aranha).
E, também, como se não bastasse isso, Batman "aceita" ser perseguido e culpado. Não que ele tenha feito algo de ruim, mas sim pois ele AGUENTA isso. Pois se precisam de um mártir, esse mártir tem que ser ele, pelo menos enquanto for para o "bem maior".
Enquanto, novamente para o "bem maior", são eleitos heróis, para alegrar as pessoas, para acharem que há alguém que fez só o bem. E eu digo ELEITOS, pois no fim das contas, heróis sempre são apenas eleitos, construídos, e nunca são de verdade mesmo.
Um exemplo é Tiradentes. Se você perguntar para qualquer bom professor de História, ele te dirá que Tiradentes foi um zé ninguém da tal "Revolução", revolução essa que visava apenas a Independência de Minas Gerais, e não da Nação toda (e esse é apenas um exemplo).
Enfim, o que quero dizer é que, mais do que charmosa e encantadora, essa história é verídica.
Heróis e Ídolos são , muitas vezes, muito menos do que imaginamos, e talvez bem piores do que parecem ser. Enquanto as pessoas que REALMENTE fazem o bem pelo mundo estão por aí, anônimas e felizes por estar fazendo o bem.
E digo isso pois, assim como o título de Samurai, me identifiquei com o título de "Cavaleiro das Trevas". Mesmo nem chegando perto do Batman, ou das verdadeiras pessoas que fazem esse mundo bom, como voluntários, pessoas de bem, trabalhadores de ONGs ou projetos sociais, ou mesmo simples e humildes pessoas que abdicam de sua felicidade para o bem dos outros.
Essas sim são as pessoas que fazem o mundo melhor. E sei que ainda não sou que nem elas, e talvez esteja até tentando puxar meu próprio saco ou me dar mais qualidades do que realmente tenho, mas eu me auto-intitulo uma pessoa que nem essas. Uma pessoa "boa"...
Pois eu SEI que eu sempre tento fazer o máximo de mim, em prol dos outros, e por mais que, no fim, eu não receba nada em troca, e talvez até seja humilhado, reduzido e caluniado.
Só que dentro de mim mora o espírito do cavaleiro das trevas. Que não é um herói. Que não aparece. Que não quer nada de recompensa.
Só se contenta em satisfazer seu próprio senso de justiça.
"O mundo é justo, afinal. Se há pessoas felizes, tem de haver pessoas tristes para balancear a vida. E, como um toque da Providência, as pessoas infelizes são as que conseguem aguentar essa tristeza toda. Enquanto as felizes vivem sempre bem..."
by me
"Dance, Dance; We're falling apart to half time; Dance, Dance; And these are the lives you'd love to lead; Dance, this is the way they'd love, If they knew how misery loved me..."
by Fall Out Boy (Dance, Dance)
Mas, vamos direto ao assunto, e o assunto é basicamente o novo filme do Batman - The Dark Knight (ou "Cavaleiro das Trevas"). E eu deveria, na verdade, ter postado sobre isso semana passada, pois assisti o filme sábado passado. Mas como era dia de "surto artístico", deixei pra hoje mesmo.
Pois bem. Para não estragar a emoção de quem ainda não assistiu o filme, só vou dizer mesmo coisas superficiais. Mas é bom que vejam, pois é simplesmente sensacional!
Mas é claro que vocês não estão esperando que eu fale de um filme no post. Eu vim falar mesmo é da essência do que me cativou no filme. E essa essência é o "termo" Cavaleiro das Trevas.
Era uma coisa que eu já sabia e me identificava faz tempo, mas com o filme fica tudo mais claro e com uma idéia prática bem melhor.
Novamente, para não estragar a surpresa de quem não viu, vou só dar uma pincelada: Eu falo de Cavaleiro das Trevas pois, no filme, assim como na maioria dos filmes de Heróis, Batman tem que abdicar de sua felicidade, e até prejudicar a felicidade de pessoas amadas, pelo chamado "bem maior" (outro exemplo disso é Peter Parker e Mary Jane em Homem Aranha).
E, também, como se não bastasse isso, Batman "aceita" ser perseguido e culpado. Não que ele tenha feito algo de ruim, mas sim pois ele AGUENTA isso. Pois se precisam de um mártir, esse mártir tem que ser ele, pelo menos enquanto for para o "bem maior".
Enquanto, novamente para o "bem maior", são eleitos heróis, para alegrar as pessoas, para acharem que há alguém que fez só o bem. E eu digo ELEITOS, pois no fim das contas, heróis sempre são apenas eleitos, construídos, e nunca são de verdade mesmo.
Um exemplo é Tiradentes. Se você perguntar para qualquer bom professor de História, ele te dirá que Tiradentes foi um zé ninguém da tal "Revolução", revolução essa que visava apenas a Independência de Minas Gerais, e não da Nação toda (e esse é apenas um exemplo).
Enfim, o que quero dizer é que, mais do que charmosa e encantadora, essa história é verídica.
Heróis e Ídolos são , muitas vezes, muito menos do que imaginamos, e talvez bem piores do que parecem ser. Enquanto as pessoas que REALMENTE fazem o bem pelo mundo estão por aí, anônimas e felizes por estar fazendo o bem.
E digo isso pois, assim como o título de Samurai, me identifiquei com o título de "Cavaleiro das Trevas". Mesmo nem chegando perto do Batman, ou das verdadeiras pessoas que fazem esse mundo bom, como voluntários, pessoas de bem, trabalhadores de ONGs ou projetos sociais, ou mesmo simples e humildes pessoas que abdicam de sua felicidade para o bem dos outros.
Essas sim são as pessoas que fazem o mundo melhor. E sei que ainda não sou que nem elas, e talvez esteja até tentando puxar meu próprio saco ou me dar mais qualidades do que realmente tenho, mas eu me auto-intitulo uma pessoa que nem essas. Uma pessoa "boa"...
Pois eu SEI que eu sempre tento fazer o máximo de mim, em prol dos outros, e por mais que, no fim, eu não receba nada em troca, e talvez até seja humilhado, reduzido e caluniado.
Só que dentro de mim mora o espírito do cavaleiro das trevas. Que não é um herói. Que não aparece. Que não quer nada de recompensa.
Só se contenta em satisfazer seu próprio senso de justiça.
"O mundo é justo, afinal. Se há pessoas felizes, tem de haver pessoas tristes para balancear a vida. E, como um toque da Providência, as pessoas infelizes são as que conseguem aguentar essa tristeza toda. Enquanto as felizes vivem sempre bem..."
by me
"Dance, Dance; We're falling apart to half time; Dance, Dance; And these are the lives you'd love to lead; Dance, this is the way they'd love, If they knew how misery loved me..."
by Fall Out Boy (Dance, Dance)
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quinta-feira, 26 de junho de 2008
Modinha?
Quanto tempo hein? Na verdade, muito tempo, desde o último devaneio. Mas agora voltarei a falar, e (normalmente) chutar o pau-da-barraca dessa porcaria de sociedade e humanidade.
E dessa vez o alvo são as "modinhas", ou como você quiser chamar.
Se bem que, no final, a moral da história é a falta de personalidade das pessoas, assim como sua falta de opnião.
Como já dizia a célebre frase (não lembro quem falou, se não daria os créditos): "Toda a unanimidade é burra."
E como modinhas são parcialmente unanimidades, também são no mínimo parcialmente burras. Pois nunca haverá algo unânime no mundo. Se há algo que "todos gostam" ou aprovam, por mais que não sejam estritamente todos, esse algo não é tão bom quanto parece.
O mundo é cheio de subjetividade, opniões diferentes, divergentes, várias formas de pensamento e questionamento.
Portanto, se muita gente concorda com algo, no mínimo, algumas pessoas desse "muita gente" omitiu sua opnião, a deixou ser levada ou ser incorporada pela opnião de outros, e, muito normalmente, a opnião da "massa".
E isso nos leva às modinhas.
Pois elas são... Como poderia descrever? (odeio tanto que nem consigo falar)
São assuntos, jeitos, coisas, que surgem, e rapidamente se transformam em "semi-unanimidades", em coias endeusadas e praticamente perfeitas.
Porém toda essa perfeição e entusiasmo sempre some rapidamente. Tá bom, farei justiça: praticamente sempre some rapidamente. As poucas modinhas que se consolidam,eu respeito.
Eu simplesmente acho horrível esse tipo de coisa. Comportamentos, estilos, linguagens, principalmente músicas, que surgem, e do nada viram célebres mostras de genialidade, mas somem sem deixar rastros repentinamente.
Um exemplo é a música da Pitty, Brinquedo Torto. Eu fui no show ao vivo dela, amei a música, e desde então ela era a melhor música da Pitty pra mim. Mas ninguém, e eu digo ninguém mesmo que não viu o show, gostava da música ou dava 1 centavo pra ela. Mas foi só sair o clipe e virar número 1 nas paradas, que virou "o melhor hit da Pitty".
Nem preciso falar das outras coisas "maiores" né? Como emocore, e a emice em si. Como ser bi ou homosexual (algumas vezes, é moda mesmo, não escolha). Como torcer para este ou aquele time que ganha tudo atualmente. Como usar essa ou aquela roupa. Como dançar essa ou aquela música(Menção Honrosa para o PSY). Como frequentar esse ou aquele lugar. Como ir pra Porto Seguro na formatura (sim, eu esculaxo mermo). Como ficar. Como perder a virgindade cedo. Como muitas outras coisas ridículas demais.
Ridículas, pois na verdade a maioria (e não me levem a mal, a maioria sim) das pessoas que fazem muitas das coisas que citei (e várias outras) não as fazem por opção pura, por pensar bem naquilo, por sequer eliminar as outras opções. As outras vertentes de pensamento.
E já disse, não achem que minhas opniões são extremistas, ou conservadoras demais. Eu acho ótimo que alguém seja homosexxual, ou fique "com todo o mundo" numa balada. Desde que tenha noção do que está fazendo, saiba o que isso significa na sua vida, e considere as outras maneiras de ser/agir.
Não que todos tenham que ser paranóicos e pensar todos os passos antes de agir (nem eu sou tão assim). Mas eu acho que precisamos medir as coisas. Tudo bem você comer tal marca de comida pois ela é famosa ou pois todo mundo come. E digo isso pois a marca da comida (mesmo que seja pior ou mais cara) não vai mudar muito sua vida.
Porém, quando se trata de escolhas grandes, mudanças comportamentais, modos de agir...
Aí eu te garanto que temos de pensar, não "seguir a moda", ser você mesmo acima de tudo. Pois o que você pensa e escolhe pode ser até "errado". Mas é o que VOCÊ pensa.
E não vou dizer (novamente para abrandar os mais radicais) que devemos ser cabeças-duras (eu sou um pouco), inflexíveis e invariáveis. Mas dar mais valor à nossa própria voz, do que na dos outros. Medir o que vale a pena e o que não vale.
Bom, o post começou com "modinhas" e terminou nisso,eu avisei...
Pois, no final, modinhas sequer são dignas de menções. Não da minha parte.
Não que eu seja imune a elas, mas que eu tenho uma aversão a coisas "pop", e unânimes (por mais que essa unanimidade seja algo "válido"). Pois tudo que é muito bom, nunca é tão bom quanto parece. E a mesma coisa acontece com as coisas ruins.
Então espero que pensem mais de hoje em diante, mas não virem uns idiotas pensativos que nem eu, pois não é muito legal. Só espero que, pelo menos um pouco, as coisas melhorem no mundo.
Pois TUDO pode e deve ser influenciado, com o tempo, e com a socialização.
Mas existe uma diferença entre ser influenciado, e ser muito influenciável.
"Se você não pensa, te garanto que há quem pense por você. O problema é que nem sempre essa pessoa que pensa por você segue seus interesses, ou pensa de modo parecido com você. Mas você não pode reclamar mais: Já abdicou de pensar."
by me
" People will always take the long way around. Before you know it you'll be lost and found. Living in the sunshine with the shades pulled down. People will always take the long way around..."
by Eagle Eye Cherry (Long Way Around)
E dessa vez o alvo são as "modinhas", ou como você quiser chamar.
Se bem que, no final, a moral da história é a falta de personalidade das pessoas, assim como sua falta de opnião.
Como já dizia a célebre frase (não lembro quem falou, se não daria os créditos): "Toda a unanimidade é burra."
E como modinhas são parcialmente unanimidades, também são no mínimo parcialmente burras. Pois nunca haverá algo unânime no mundo. Se há algo que "todos gostam" ou aprovam, por mais que não sejam estritamente todos, esse algo não é tão bom quanto parece.
O mundo é cheio de subjetividade, opniões diferentes, divergentes, várias formas de pensamento e questionamento.
Portanto, se muita gente concorda com algo, no mínimo, algumas pessoas desse "muita gente" omitiu sua opnião, a deixou ser levada ou ser incorporada pela opnião de outros, e, muito normalmente, a opnião da "massa".
E isso nos leva às modinhas.
Pois elas são... Como poderia descrever? (odeio tanto que nem consigo falar)
São assuntos, jeitos, coisas, que surgem, e rapidamente se transformam em "semi-unanimidades", em coias endeusadas e praticamente perfeitas.
Porém toda essa perfeição e entusiasmo sempre some rapidamente. Tá bom, farei justiça: praticamente sempre some rapidamente. As poucas modinhas que se consolidam,eu respeito.
Eu simplesmente acho horrível esse tipo de coisa. Comportamentos, estilos, linguagens, principalmente músicas, que surgem, e do nada viram célebres mostras de genialidade, mas somem sem deixar rastros repentinamente.
Um exemplo é a música da Pitty, Brinquedo Torto. Eu fui no show ao vivo dela, amei a música, e desde então ela era a melhor música da Pitty pra mim. Mas ninguém, e eu digo ninguém mesmo que não viu o show, gostava da música ou dava 1 centavo pra ela. Mas foi só sair o clipe e virar número 1 nas paradas, que virou "o melhor hit da Pitty".
Nem preciso falar das outras coisas "maiores" né? Como emocore, e a emice em si. Como ser bi ou homosexual (algumas vezes, é moda mesmo, não escolha). Como torcer para este ou aquele time que ganha tudo atualmente. Como usar essa ou aquela roupa. Como dançar essa ou aquela música(Menção Honrosa para o PSY). Como frequentar esse ou aquele lugar. Como ir pra Porto Seguro na formatura (sim, eu esculaxo mermo). Como ficar. Como perder a virgindade cedo. Como muitas outras coisas ridículas demais.
Ridículas, pois na verdade a maioria (e não me levem a mal, a maioria sim) das pessoas que fazem muitas das coisas que citei (e várias outras) não as fazem por opção pura, por pensar bem naquilo, por sequer eliminar as outras opções. As outras vertentes de pensamento.
E já disse, não achem que minhas opniões são extremistas, ou conservadoras demais. Eu acho ótimo que alguém seja homosexxual, ou fique "com todo o mundo" numa balada. Desde que tenha noção do que está fazendo, saiba o que isso significa na sua vida, e considere as outras maneiras de ser/agir.
Não que todos tenham que ser paranóicos e pensar todos os passos antes de agir (nem eu sou tão assim). Mas eu acho que precisamos medir as coisas. Tudo bem você comer tal marca de comida pois ela é famosa ou pois todo mundo come. E digo isso pois a marca da comida (mesmo que seja pior ou mais cara) não vai mudar muito sua vida.
Porém, quando se trata de escolhas grandes, mudanças comportamentais, modos de agir...
Aí eu te garanto que temos de pensar, não "seguir a moda", ser você mesmo acima de tudo. Pois o que você pensa e escolhe pode ser até "errado". Mas é o que VOCÊ pensa.
E não vou dizer (novamente para abrandar os mais radicais) que devemos ser cabeças-duras (eu sou um pouco), inflexíveis e invariáveis. Mas dar mais valor à nossa própria voz, do que na dos outros. Medir o que vale a pena e o que não vale.
Bom, o post começou com "modinhas" e terminou nisso,eu avisei...
Pois, no final, modinhas sequer são dignas de menções. Não da minha parte.
Não que eu seja imune a elas, mas que eu tenho uma aversão a coisas "pop", e unânimes (por mais que essa unanimidade seja algo "válido"). Pois tudo que é muito bom, nunca é tão bom quanto parece. E a mesma coisa acontece com as coisas ruins.
Então espero que pensem mais de hoje em diante, mas não virem uns idiotas pensativos que nem eu, pois não é muito legal. Só espero que, pelo menos um pouco, as coisas melhorem no mundo.
Pois TUDO pode e deve ser influenciado, com o tempo, e com a socialização.
Mas existe uma diferença entre ser influenciado, e ser muito influenciável.
"Se você não pensa, te garanto que há quem pense por você. O problema é que nem sempre essa pessoa que pensa por você segue seus interesses, ou pensa de modo parecido com você. Mas você não pode reclamar mais: Já abdicou de pensar."
by me
" People will always take the long way around. Before you know it you'll be lost and found. Living in the sunshine with the shades pulled down. People will always take the long way around..."
by Eagle Eye Cherry (Long Way Around)
sexta-feira, 18 de abril de 2008
A maior qualidade de todas
Enfim, estou de volta, uma semana após o último post, sempre como prometido.
E dessa vez venho falar a vocês, caros leitores, sobre o que (pelo menos para mim) é a maior qualidade de todas...
E essa qualidade é o Equilíbrio.
Não falo do equilíbrio do mundo, sobre como se faz algo aqui e se paga ali, ou ação-reação (se bem que essas coisas também são relevantes). E muito menos estou flaando do equilíbrio sensitivo (que dizem ser nosso sexto-sentido), o que nos faz permanecer em pé.
Falo da qualidade Equilibrio, de ser equilibrado, moderado...
E já deveria ter falado disso a mais tempo, pois sempre foi a qualidade que mais valorizei. E também sempre foi uma das minhas fontes de inspiração, mesmo antes de iniciar meu blog-talk show.
Pois se há algo que eu sou, esse algo (sem modéstia nenhuma) é ser equilibrado.
Como diz a vovózinha (a minha, a sua, a nossa vovózinha), tudo que é demais faz mal. E eu diria que isso também se aplica em "tudo que é de menos". Não preciso nem citar o exemplo bobo (porém didático) do "amor, que se for demais pode virar ciúmes possesivos"...
Tudo, e sim, tudinho é regido pelas leis do equilíbrio. Portanto, nada mais óbvio do que a melhor coisa a se fazer é ser equilibrado. Ou pelo menos tentar sempre chegar o mais perto possível.
Medo de menos é covardia/paranóia, e medo de menos é estupidez. Agir rápido demais é se precipitar, e devagar demais é enrolar. Amar demais é ser bobo, de de menos ser insensível. Acreditar demais é ser crédulo, e de menos é ser desconfiado... E por aí vai...
Tudo que é mal-dosado, mesmo qualidades, acabam tendo efeitos negativos. Portanto, se for pensar, não faça como os outros fazem, nem como a convenção diz estar certo. Procure seu jeito de se equilibrar no que você acredita e faça do seu melhor jeito.
Eu meço muito, muito, muitíssimo minhas palavras antes de expô-las aqui. Assim como tento segurar e até de certa forma "treinar" meus sentimentos, meus pensamentos, para que tudo seja bom, e não de menos ou demais. E não vejo nada de errado nisso. Podem até dizer que isso é falta de personalidade ou conformismo, mas nada mais é do que equilíbrio.
Estou em constante busca de meu melhor, e meu melhor (nem o de ninguém) não é estático.
Essa é minha maior qualidade (e ao mesmo tempo meu maior defeito) , e por isso insisto em aperfeiçoá-la.
Um dia, estava vendo o programa Joga Bonito (não gosto, mas não sei por que estava vendo aquele dia), um "reality show" de meninos querendo entrar para um time de futebol(antigasso, faz uns 2 anos). Estava lá o famoso Dunga (atual treinador de nossa seleção) e os três meninos finalistas. Dunga expôs um quadro com várias qualidades e perguntou qual era a mais importante para eles.
Para minha surpresa (entre várias qualidades como coragem, garra, fé, amor, flexibilidade), dois dos três escolheram "Equilíbrio". E Dunga e seus assistentes ressaltaram que Equilíbrio era realmente a mais importante, pois , no final das contas, envolvia todas as outras.
E esse foi só um caso aleatório entre tantos outros para detalhar o quanto NADA importa, se não for feito do jeito certo, na hora certa, da maneira certa, pela pessoa certa.
Então, espero que reflitam , após ler esse árduo texto.
Não quero que ninguém vire um perfeccionista, que nem eu tento (só tento) ser.
Mas que pelo menos pense no valor do equilíbrio em suas vidas...
Que repensem seus valores e suas virtudes em função do todo.
"Equilíbrio é tudo. Pena que até ele tem seu paradoxo: se eu tento ser sempre equilibrado, serei equilibrado "demais". E esse "demais" já significa um desequilíbrio..."
by me
"I guess that this is where we've come to. If you don't want to, then you don't have to believe me. But I won't be there when you go down, Just so you know now: you're on your own now, believe me"
by Fort Minor (Belive Me)
E dessa vez venho falar a vocês, caros leitores, sobre o que (pelo menos para mim) é a maior qualidade de todas...
E essa qualidade é o Equilíbrio.
Não falo do equilíbrio do mundo, sobre como se faz algo aqui e se paga ali, ou ação-reação (se bem que essas coisas também são relevantes). E muito menos estou flaando do equilíbrio sensitivo (que dizem ser nosso sexto-sentido), o que nos faz permanecer em pé.
Falo da qualidade Equilibrio, de ser equilibrado, moderado...
E já deveria ter falado disso a mais tempo, pois sempre foi a qualidade que mais valorizei. E também sempre foi uma das minhas fontes de inspiração, mesmo antes de iniciar meu blog-talk show.
Pois se há algo que eu sou, esse algo (sem modéstia nenhuma) é ser equilibrado.
Como diz a vovózinha (a minha, a sua, a nossa vovózinha), tudo que é demais faz mal. E eu diria que isso também se aplica em "tudo que é de menos". Não preciso nem citar o exemplo bobo (porém didático) do "amor, que se for demais pode virar ciúmes possesivos"...
Tudo, e sim, tudinho é regido pelas leis do equilíbrio. Portanto, nada mais óbvio do que a melhor coisa a se fazer é ser equilibrado. Ou pelo menos tentar sempre chegar o mais perto possível.
Medo de menos é covardia/paranóia, e medo de menos é estupidez. Agir rápido demais é se precipitar, e devagar demais é enrolar. Amar demais é ser bobo, de de menos ser insensível. Acreditar demais é ser crédulo, e de menos é ser desconfiado... E por aí vai...
Tudo que é mal-dosado, mesmo qualidades, acabam tendo efeitos negativos. Portanto, se for pensar, não faça como os outros fazem, nem como a convenção diz estar certo. Procure seu jeito de se equilibrar no que você acredita e faça do seu melhor jeito.
Eu meço muito, muito, muitíssimo minhas palavras antes de expô-las aqui. Assim como tento segurar e até de certa forma "treinar" meus sentimentos, meus pensamentos, para que tudo seja bom, e não de menos ou demais. E não vejo nada de errado nisso. Podem até dizer que isso é falta de personalidade ou conformismo, mas nada mais é do que equilíbrio.
Estou em constante busca de meu melhor, e meu melhor (nem o de ninguém) não é estático.
Essa é minha maior qualidade (e ao mesmo tempo meu maior defeito) , e por isso insisto em aperfeiçoá-la.
Um dia, estava vendo o programa Joga Bonito (não gosto, mas não sei por que estava vendo aquele dia), um "reality show" de meninos querendo entrar para um time de futebol(antigasso, faz uns 2 anos). Estava lá o famoso Dunga (atual treinador de nossa seleção) e os três meninos finalistas. Dunga expôs um quadro com várias qualidades e perguntou qual era a mais importante para eles.
Para minha surpresa (entre várias qualidades como coragem, garra, fé, amor, flexibilidade), dois dos três escolheram "Equilíbrio". E Dunga e seus assistentes ressaltaram que Equilíbrio era realmente a mais importante, pois , no final das contas, envolvia todas as outras.
E esse foi só um caso aleatório entre tantos outros para detalhar o quanto NADA importa, se não for feito do jeito certo, na hora certa, da maneira certa, pela pessoa certa.
Então, espero que reflitam , após ler esse árduo texto.
Não quero que ninguém vire um perfeccionista, que nem eu tento (só tento) ser.
Mas que pelo menos pense no valor do equilíbrio em suas vidas...
Que repensem seus valores e suas virtudes em função do todo.
"Equilíbrio é tudo. Pena que até ele tem seu paradoxo: se eu tento ser sempre equilibrado, serei equilibrado "demais". E esse "demais" já significa um desequilíbrio..."
by me
"I guess that this is where we've come to. If you don't want to, then you don't have to believe me. But I won't be there when you go down, Just so you know now: you're on your own now, believe me"
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Devaneios Ético-Morais,
Os Melhores,
Sobre o Samurai
sexta-feira, 21 de março de 2008
Evolução
Bem vindos amigos do meu Talk Show, para mais um sensacional post dos meus devaneios ético-morais, e dessa vez é a vez da evolução!!
O assunto me veio à cabeça pois é meio "modinha" isso de que o homem progride sempre e etecétera, e também pois é um assunto demasiado interessante e que rende muitas discussões...
Ah, e talvez também pois meu "nick" em jogos online é ChronoEVO (e até meu e-mail pra quem tem é chronoevo), o EVO de Evolution...mas não tem nada a ver com o tema, e sim com o Mitsubishi Lancer Evolution, o carro que eu mais gosto, que sempre se abrevia dizendo LancerEVO.
Mas, chega de trivialidades, porque o assunto é seriissimo, desde os tempos do famigerado Darwin (eu fui na exposição dele no MASP aqui em São Paulo), porém não é exatamente deste tipo de evolução que estou falando (se bem que talvez se encaixe de neste tipo), e sim da evolução das técnicas, dos costumes e da nossa "querida" sociedade.
Por que? Pois há muitos mitos (dando uam de Myth Busters) falsos hoje em dia sobre isso.
Sobre como nós estamos ficando cada vez melhores, cada vez mais inteligentes e qualificados.
Na verdade na verdade (e para quem acompanhou a frase "by me" do post retrasado) estamos ficando cada vez mais PADRONIZADOS e especializados, e não mais ou menos evoluídos.
Pois somos todos homo sapiens e temos, teoricamente, as mesmas características báscias faz tempos (e nada de discussões sobre "raças" e etc., pois isso tudo é batido e já estamos fartos de saber que um negro é biológicamente 99,9% igual a um branco).
Não desmerecendo os atletas olímpicos (acho eles um demais, exemplos de seres humanos), mas bater um recorde ou ganhar em jogos de equipes nada mais é uma prova da especialização do ser humano, e não uma prova da evolução... de que estamos ficando "mais rápidos" ou nadando mais, ou pulando mais...
Nossa sociedade e o esquema organizacional está cada vez mais atingindo a célula mais ínfima, o menor ponto: nós.
As nações se especializam em algo, as regiões, as cidades, as empresas, as escolas, os trabalhadores, e portanto, nós mesmos.
E eu acho isso um tanto quanto ruim. Não que ser bom em algo seja ruim, mas deveríamos saber um pouco mais de tudo e ser menos "robotizados" para certas tarefas ou tendências. Estamos perdendo cultura, costumes, coisas "dispensáveis" no mundo Neoliberal contemporâneo.
Antigamente qualquer um sabia plantar, colher, fazer marcenaria, e tudo o mais (50 anos atrás por exemplo). Veja hoje. Os seres humanos são cada vez mais frágeis sozinhos ( não me levem a mal dizendo que "antigamente era melhor", foi só uma comparação), isso por que sempre fomos uma das espécies mais frágeis do globo.
Evolução para que? Para que garras se temos facas? Para que luz bioquímica se temos eletricidade? Para que sermos mais fortes se temos a roda, os carros, a hidráulica??
Até aí tudo bem, mas começa a ser assim hoje em dia:
Para que me levantar se eu posso usar o controle remoto? Para que comprar CD se eu posso baixar da Internet (eu também baixo)? Para que ir no show se eu posso ver o vídeo? Para que correr se eu posso usar anabolizantes? Para que ser saudável se eu posso fazer uma lipoaspiração?
Entenderam o que eu quero dizer?
Espero que sim, pois a mensagem foi bem singela...
PS: E se tratando de evolução, meu blog cada vez evolui mais (penso eu).
Se bem que eu faço faculdade sobre informática e nem sei mecher no layout e nos HTML do blog ...
Mas sempre tento colocar coisa legais e posts bons para vocês!
Agradeço muitíssimo a meus amigos blogueiros, e muito mais ainda aos meus pouquíssimos leitores fieis que não tÊm blogs mas sempre passam aqui. E por que não, também agradeço àqueles que passam de vez em quando apenas (é cada vez mais dificil achar leitores).
Espero que continuem apreciando meu trabalho!
PPS: Dia 26 (cinco dias após este post) é meu aniversário!!
Vou chegar à maioridade, embora eu ache que sempre pensei muito adiante.
Parabéns para mim! E o melhor presente que vocês podem me dar é ler meus posts (não só esse, todos se houver tempo), e opinar sobre minhas idéias.

Uma pequena amostra do meu contador...
Eu sei que não dá pra ver direito, mas tenho quase 650 visitas, e o número vem diminuindo um pouco recentemente.
Dá para notar, também, que as visitas nos FDS são maiores.
"Todos têm raiva. Existem os que soltam pra fora, e os que guardam pra dentro que nem eu. Acho que eu tenho sorte de suportar muito sentimento, qualquer que seja, como raiva, tristeza, decepção (até dor). Você não iria querer me ver com raiva..."
by me
"I've given up...I'm sick of feeling, is there nothing you can say?? Take this all the way... I'm sufocatting, tell me what the fuck is wrong... with me?!?!"
by Linkin Park (Given Up)
O assunto me veio à cabeça pois é meio "modinha" isso de que o homem progride sempre e etecétera, e também pois é um assunto demasiado interessante e que rende muitas discussões...
Ah, e talvez também pois meu "nick" em jogos online é ChronoEVO (e até meu e-mail pra quem tem é chronoevo), o EVO de Evolution...mas não tem nada a ver com o tema, e sim com o Mitsubishi Lancer Evolution, o carro que eu mais gosto, que sempre se abrevia dizendo LancerEVO.
Mas, chega de trivialidades, porque o assunto é seriissimo, desde os tempos do famigerado Darwin (eu fui na exposição dele no MASP aqui em São Paulo), porém não é exatamente deste tipo de evolução que estou falando (se bem que talvez se encaixe de neste tipo), e sim da evolução das técnicas, dos costumes e da nossa "querida" sociedade.
Por que? Pois há muitos mitos (dando uam de Myth Busters) falsos hoje em dia sobre isso.
Sobre como nós estamos ficando cada vez melhores, cada vez mais inteligentes e qualificados.
Na verdade na verdade (e para quem acompanhou a frase "by me" do post retrasado) estamos ficando cada vez mais PADRONIZADOS e especializados, e não mais ou menos evoluídos.
Pois somos todos homo sapiens e temos, teoricamente, as mesmas características báscias faz tempos (e nada de discussões sobre "raças" e etc., pois isso tudo é batido e já estamos fartos de saber que um negro é biológicamente 99,9% igual a um branco).
Não desmerecendo os atletas olímpicos (acho eles um demais, exemplos de seres humanos), mas bater um recorde ou ganhar em jogos de equipes nada mais é uma prova da especialização do ser humano, e não uma prova da evolução... de que estamos ficando "mais rápidos" ou nadando mais, ou pulando mais...
Nossa sociedade e o esquema organizacional está cada vez mais atingindo a célula mais ínfima, o menor ponto: nós.
As nações se especializam em algo, as regiões, as cidades, as empresas, as escolas, os trabalhadores, e portanto, nós mesmos.
E eu acho isso um tanto quanto ruim. Não que ser bom em algo seja ruim, mas deveríamos saber um pouco mais de tudo e ser menos "robotizados" para certas tarefas ou tendências. Estamos perdendo cultura, costumes, coisas "dispensáveis" no mundo Neoliberal contemporâneo.
Antigamente qualquer um sabia plantar, colher, fazer marcenaria, e tudo o mais (50 anos atrás por exemplo). Veja hoje. Os seres humanos são cada vez mais frágeis sozinhos ( não me levem a mal dizendo que "antigamente era melhor", foi só uma comparação), isso por que sempre fomos uma das espécies mais frágeis do globo.
Evolução para que? Para que garras se temos facas? Para que luz bioquímica se temos eletricidade? Para que sermos mais fortes se temos a roda, os carros, a hidráulica??
Até aí tudo bem, mas começa a ser assim hoje em dia:
Para que me levantar se eu posso usar o controle remoto? Para que comprar CD se eu posso baixar da Internet (eu também baixo)? Para que ir no show se eu posso ver o vídeo? Para que correr se eu posso usar anabolizantes? Para que ser saudável se eu posso fazer uma lipoaspiração?
Entenderam o que eu quero dizer?
Espero que sim, pois a mensagem foi bem singela...
PS: E se tratando de evolução, meu blog cada vez evolui mais (penso eu).
Se bem que eu faço faculdade sobre informática e nem sei mecher no layout e nos HTML do blog ...
Mas sempre tento colocar coisa legais e posts bons para vocês!
Agradeço muitíssimo a meus amigos blogueiros, e muito mais ainda aos meus pouquíssimos leitores fieis que não tÊm blogs mas sempre passam aqui. E por que não, também agradeço àqueles que passam de vez em quando apenas (é cada vez mais dificil achar leitores).
Espero que continuem apreciando meu trabalho!
PPS: Dia 26 (cinco dias após este post) é meu aniversário!!
Vou chegar à maioridade, embora eu ache que sempre pensei muito adiante.
Parabéns para mim! E o melhor presente que vocês podem me dar é ler meus posts (não só esse, todos se houver tempo), e opinar sobre minhas idéias.
Uma pequena amostra do meu contador...
Eu sei que não dá pra ver direito, mas tenho quase 650 visitas, e o número vem diminuindo um pouco recentemente.
Dá para notar, também, que as visitas nos FDS são maiores.
"Todos têm raiva. Existem os que soltam pra fora, e os que guardam pra dentro que nem eu. Acho que eu tenho sorte de suportar muito sentimento, qualquer que seja, como raiva, tristeza, decepção (até dor). Você não iria querer me ver com raiva..."
by me
"I've given up...I'm sick of feeling, is there nothing you can say?? Take this all the way... I'm sufocatting, tell me what the fuck is wrong... with me?!?!"
by Linkin Park (Given Up)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Ah, o amor...
Enfim, meus amigos do Talk Show...
A "folga" acabou. Depois de dois postzinhos leves, vamos ao assunto mais temido de todos: (tambores rufando...) vocês sabem muito bem qual é, o amor.
E o post é longo, então espero que vocês tenham paciência, e atenção nas interpretações e na captação das idéias.
Enfim, primeiramente tenho que esclarescer: o amor é indefinível.
É como um sentimento "superior" que não se pode descrever, apenas sentir, e ter sua própria noção do que é.
Portanto, há várias defições do que é o amor, tais como:
*é paixão, algo que se sente e "muda" você, te faz fazer coisas inimagináveis
*é carinho, um afeto acima do normal
*é amizade, acima de tudo
*é confiança, mesmo nas piores horas
*é superação, fazer o que é preciso pelo que ama
*é felicidade, ficar feliz "só" por amar
Enfim, de tantas milhares de definições, acho que essas bastam para se ter uma noção do que essa coisa estranha é.
Mas, infelizmente, e digo infelizmente para mim, para a humanidade, e para todos nós, o amor não é mais tudo isso que já foi um dia.
A imagem de "amor" está totalmente subvertida, desfigurada e alterada. Fazer "amor" pode ser fazer sexo, amante é uma palavra "ruim", antigamente era simplesmente alguem que amava. Dizer que se "ama" um amigo ou amiga é meio comprometedor, pois sempre acham que hpa segundas intenções por trás.
O amor de hoje em dia não passa de uma dissimução, de um jogo de interesses, ou mesmo, não raramente, um sentimento vazio jogado no vácuo.
Dizer "eu te amo" já é algo considerado "comum", sem sentir realmente isso. Achar que ama, também é comum, muitas pessoas sentem algo especial e acham que amam... Quando na verdade o amor por si só já é o bastante para se ter a CERTEZA de que ama.
Pois pra mim é assim (e como eu digo, sou uma pessoa "diferente" das de hoje em dia) :
O amor é imutável, é puro e sem limites. Se você ama alguem, se importa tanto com essa pessoa, que larga sua própria felicidade às vezes, pela felicidade dessa pessoa. Não está nem percebendo o quanto ama, mas dentro de si sabe que ama, e sabe que é algo muito maior do que "atração", paixão, consideração ou essas bobagens atuais.
Quando eu amo (e olha que eu amo muito, e muito facilmente), me importo demais com a pessoa amada, me coloco sempre à disposição, e dou tudo de mim. Por isso eu sei quando amo.
E também, ao contrário do que muitos acham, eu penso que amar não é "repentino", coisa do destino ou nenhuma outra baboseira.
Amar também é uma OPÇÃO. Nós escolhemos quem amamos, de uma maneira ou de outra. Nossas escolhas, nossos perfis de "pessoas a se amar", nossas afinidades, e até mesmo nossa vontade fazem o amor ser algo... premeditado, e não aleatório como muitos clamam.
Se você ama alguém, é por que deixou esse sentimento te tomar, deixou esse alguém te cativar, e escolheu amar esse alguém.
Talvez muita gente discorde, mas é assim que eu penso.
E também escrevi esse post, pois prometi a mim mesmo (uma de minhas novas metas), não dizer "eu te amo" para mais ninguém. Pelo menos não por enquanto.
Pois eu já cansei desse amor barato, de as pessoas não entenderem minha visão de amor, de me esforçar me esforçar, e me esforçar novamente, e não obter nada.
Como diz Shakespeare em seu menestrel: "não importa o quanto você se importa, às vezes algumas pessoas simplesmente não se importam".
Pois eu acho que amar é se preocupar com a pessoa, querer a felicidade dela, senntir-se bem com ela,e sentir saudades sem ela. É fazer de tudo, colocar essa pessoa em primeiro lugar, ligar para o que ela diz, não abandonar por nada... Enfim, muitas coisas que as pessoas nem consideram na hora de dizer "eu te amo".
E na maioria dessas definições, há pouquíssimas pessoas que "me amam". E depois, quando digo que "ninguém me ama" todos dizem: "ah que nada, abra os olhos".
Eu amo fácil. Me identifico facilmente, me comprometo facilmente.
E as pessoas não entendem o que é isso, não entendem o que é amar por amar, e não por querer algo. Por isso cansei, desisti.
Mas também não coloco a culpa nas pessoas em si, até por que a culpa é talvez mais minha, de ser "diferente". As pessoas são assim pois o mundo e a sociedade estão assim, pois amar não significa muito mais do que "querer". E quem sofre não pode reclamar, afirmam esses hipócritas. "Há amor por todo lado, você tem que batalhar pelo seu". Lastimantes afirnações desse "Naipe" me deixam furioso.
E, como diz novamente Shakespeare: "Se alguém não te ama como você ama esse alguém, não quer dizer que esta pessoa não te ama com tudo o que pode".
Então, aqui deixo meu protesto sobre o amor contemporâneo, e a minha meta de não dizer mais "eu te amo" já que isso não vale nada mesmo, ainda mais vindo de mim.
Como se já não bastasse o post ser longo, ainda tem mais:
Mas é uma boa notícia: recebi meu primeiro selo!!!
Fico muito honrado em receber esse selo, e também pelo engraçado fato que aconteceu.
Recebi o selo "É um blog muito bom sim senhora" de minha amiga Priscila Petrarca, do blog Contrariando Idéias (http://tecendopoemas.blogspot.com/).
Ela mandou esse selo também para a Garota Viajante do blog (durd) Garota Viajante (http://garotaviajantee.blogspot.com/). E a Garota também mandou pra mim (sem saber que Priscila tinha mandado pra mim primeiro).
Então, foi praticamente uma "dupla indicação".
Respeitando as regras, as perpetuo.
1 - Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons (entenda-se como bons os blogs que costumam visitar regularmente e onde deixam comentários);2 - Só e somente se recebeu o "É um blog muito bom sim senhor", deve escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog, a tag do prémio, as regras, e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;3 - Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele .
Enfim, vou recomendar esses selos para alguns blogs amigos meus:
Just Like a Pill (http://barbarafukuoka.blogspot.com/)
Coração Envenenado (http://coracao-envenenado.blogspot.com/)
Lilac Star (http://lilacstar.blogspot.com/)
Muito Muito Coquete (http://deferiasnesteplaneta.blogspot.com/)
Eu e meu Inferno (http://justmyhellf.blogspot.com/)
Confissôes (http://desnudamentointerno.blogspot.com/)
Espero que gostem. E muito obrigado por comentarem, o blog está cada vez sendo mais visitado, e meu ultimo post (o poeminha) teve mais de 30 ponderações!
See ya mates!
"You don't know what love is, you just do as you're told. Just as a child with ten might act, but you're far too old. You're not hopeless or helpless, and I hate to sound cold. But you don't know what love is, you just do as you're told."
by The White Stripes (You Don't Know What Love Is)
"Eu não sei se é melhor ser feliz e ignorante, ou infeliz e realista... Mas infelizmente, uma vez abertos os olhos, eles nunca mais se fecham. Só me resta continuar tentando ser feliz."
by me
A "folga" acabou. Depois de dois postzinhos leves, vamos ao assunto mais temido de todos: (tambores rufando...) vocês sabem muito bem qual é, o amor.
E o post é longo, então espero que vocês tenham paciência, e atenção nas interpretações e na captação das idéias.
Enfim, primeiramente tenho que esclarescer: o amor é indefinível.
É como um sentimento "superior" que não se pode descrever, apenas sentir, e ter sua própria noção do que é.
Portanto, há várias defições do que é o amor, tais como:
*é paixão, algo que se sente e "muda" você, te faz fazer coisas inimagináveis
*é carinho, um afeto acima do normal
*é amizade, acima de tudo
*é confiança, mesmo nas piores horas
*é superação, fazer o que é preciso pelo que ama
*é felicidade, ficar feliz "só" por amar
Enfim, de tantas milhares de definições, acho que essas bastam para se ter uma noção do que essa coisa estranha é.
Mas, infelizmente, e digo infelizmente para mim, para a humanidade, e para todos nós, o amor não é mais tudo isso que já foi um dia.
A imagem de "amor" está totalmente subvertida, desfigurada e alterada. Fazer "amor" pode ser fazer sexo, amante é uma palavra "ruim", antigamente era simplesmente alguem que amava. Dizer que se "ama" um amigo ou amiga é meio comprometedor, pois sempre acham que hpa segundas intenções por trás.
O amor de hoje em dia não passa de uma dissimução, de um jogo de interesses, ou mesmo, não raramente, um sentimento vazio jogado no vácuo.
Dizer "eu te amo" já é algo considerado "comum", sem sentir realmente isso. Achar que ama, também é comum, muitas pessoas sentem algo especial e acham que amam... Quando na verdade o amor por si só já é o bastante para se ter a CERTEZA de que ama.
Pois pra mim é assim (e como eu digo, sou uma pessoa "diferente" das de hoje em dia) :
O amor é imutável, é puro e sem limites. Se você ama alguem, se importa tanto com essa pessoa, que larga sua própria felicidade às vezes, pela felicidade dessa pessoa. Não está nem percebendo o quanto ama, mas dentro de si sabe que ama, e sabe que é algo muito maior do que "atração", paixão, consideração ou essas bobagens atuais.
Quando eu amo (e olha que eu amo muito, e muito facilmente), me importo demais com a pessoa amada, me coloco sempre à disposição, e dou tudo de mim. Por isso eu sei quando amo.
E também, ao contrário do que muitos acham, eu penso que amar não é "repentino", coisa do destino ou nenhuma outra baboseira.
Amar também é uma OPÇÃO. Nós escolhemos quem amamos, de uma maneira ou de outra. Nossas escolhas, nossos perfis de "pessoas a se amar", nossas afinidades, e até mesmo nossa vontade fazem o amor ser algo... premeditado, e não aleatório como muitos clamam.
Se você ama alguém, é por que deixou esse sentimento te tomar, deixou esse alguém te cativar, e escolheu amar esse alguém.
Talvez muita gente discorde, mas é assim que eu penso.
E também escrevi esse post, pois prometi a mim mesmo (uma de minhas novas metas), não dizer "eu te amo" para mais ninguém. Pelo menos não por enquanto.
Pois eu já cansei desse amor barato, de as pessoas não entenderem minha visão de amor, de me esforçar me esforçar, e me esforçar novamente, e não obter nada.
Como diz Shakespeare em seu menestrel: "não importa o quanto você se importa, às vezes algumas pessoas simplesmente não se importam".
Pois eu acho que amar é se preocupar com a pessoa, querer a felicidade dela, senntir-se bem com ela,e sentir saudades sem ela. É fazer de tudo, colocar essa pessoa em primeiro lugar, ligar para o que ela diz, não abandonar por nada... Enfim, muitas coisas que as pessoas nem consideram na hora de dizer "eu te amo".
E na maioria dessas definições, há pouquíssimas pessoas que "me amam". E depois, quando digo que "ninguém me ama" todos dizem: "ah que nada, abra os olhos".
Eu amo fácil. Me identifico facilmente, me comprometo facilmente.
E as pessoas não entendem o que é isso, não entendem o que é amar por amar, e não por querer algo. Por isso cansei, desisti.
Mas também não coloco a culpa nas pessoas em si, até por que a culpa é talvez mais minha, de ser "diferente". As pessoas são assim pois o mundo e a sociedade estão assim, pois amar não significa muito mais do que "querer". E quem sofre não pode reclamar, afirmam esses hipócritas. "Há amor por todo lado, você tem que batalhar pelo seu". Lastimantes afirnações desse "Naipe" me deixam furioso.
E, como diz novamente Shakespeare: "Se alguém não te ama como você ama esse alguém, não quer dizer que esta pessoa não te ama com tudo o que pode".
Então, aqui deixo meu protesto sobre o amor contemporâneo, e a minha meta de não dizer mais "eu te amo" já que isso não vale nada mesmo, ainda mais vindo de mim.
Como se já não bastasse o post ser longo, ainda tem mais:
Mas é uma boa notícia: recebi meu primeiro selo!!!
Fico muito honrado em receber esse selo, e também pelo engraçado fato que aconteceu.
Recebi o selo "É um blog muito bom sim senhora" de minha amiga Priscila Petrarca, do blog Contrariando Idéias (http://tecendopoemas.blogspot.com/).
Ela mandou esse selo também para a Garota Viajante do blog (durd) Garota Viajante (http://garotaviajantee.blogspot.com/). E a Garota também mandou pra mim (sem saber que Priscila tinha mandado pra mim primeiro).
Então, foi praticamente uma "dupla indicação".

1 - Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons (entenda-se como bons os blogs que costumam visitar regularmente e onde deixam comentários);2 - Só e somente se recebeu o "É um blog muito bom sim senhor", deve escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog, a tag do prémio, as regras, e a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio;3 - Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele .
Enfim, vou recomendar esses selos para alguns blogs amigos meus:
Just Like a Pill (http://barbarafukuoka.blogspot.com/)
Coração Envenenado (http://coracao-envenenado.blogspot.com/)
Lilac Star (http://lilacstar.blogspot.com/)
Muito Muito Coquete (http://deferiasnesteplaneta.blogspot.com/)
Eu e meu Inferno (http://justmyhellf.blogspot.com/)
Confissôes (http://desnudamentointerno.blogspot.com/)
Espero que gostem. E muito obrigado por comentarem, o blog está cada vez sendo mais visitado, e meu ultimo post (o poeminha) teve mais de 30 ponderações!
See ya mates!
"You don't know what love is, you just do as you're told. Just as a child with ten might act, but you're far too old. You're not hopeless or helpless, and I hate to sound cold. But you don't know what love is, you just do as you're told."
by The White Stripes (You Don't Know What Love Is)
"Eu não sei se é melhor ser feliz e ignorante, ou infeliz e realista... Mas infelizmente, uma vez abertos os olhos, eles nunca mais se fecham. Só me resta continuar tentando ser feliz."
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Ahh, a relatividade...
Caros amigos participantes do meu Talk Show.
Vamos falar agora sobre ela, a magnífica, a temida e "marvada": relatividade.
Não é a maldita Relatividade de Einstein (essa seria tão ou mais difícil de se explicar), mas sim a "nossa" relatividade, que não tem nada de equações como "e=mc²", que é algo... inexplicável.
Inexplicável, porém vou tentar explicar...ou melhor, "clarear" o conceito.
Primeiramente, quero explicar em qual ponto de vista vou analisar esse assunto: partindo do pressuposto de que cada pessoa tem seu "universo" próprio, que não há dogmas ou "verdades verdadeiras", podemos afirmar que (sim, sim, aquela frase) tudo é relativo.
E digo isso pois, se analisarmos qualquer situação por dois pontos de vista diferentes, nunca acharemos duas opiniões perfeitamente semelhantes. Relatividade é, portanto, aquilo que faz o mundo ser o que é, diversificado, imprevisível e... real.
Mas, não entre em pânico ou no ceticismo de perder a fé em conceitos que iriam por água a baixo como: justiça, bem e mal, certo ou errado, e tudo mais que é puramente relativo. Pois, os parâmetros que adotamos para nossa sociedade são os que regem nossa vida.
Portanto, sim, tudo é relativo e sempre continuará assim.
Porém, se você vive em sociedade (e se você tem computador, lê blogs, tem internet, entre outros; aposto que vive em sociedade) , aposto que adota certos "sensos comuns".
Eu digo, por exemplo: matar é ruim.
A legislação, as "regras morais", as regras da religião que seguimos, as regras de escola ou de qualquer estabelecimento... São feitas para "manter a ordem", já que o mundo totalmente relativo seria um caos. E são (em sua maioria) feitas para o "bem" (na nossa definição de bem) de quem as criou e de quem as segue....
Voltando à relatividade cotidiana, dos pontos de vista, só quis abordar esse assunto pois houve um pouco de controvérsia quanto a algumas idéias expostas em meus outros posts.
Quando disse que "acho um gasto de recursos e afins, tentar certas salvar espécies em extinção", e também quando disse que "se todos limpassemos tudo o que sujamos, muitas pessoas que são pagas para limpar seriam demitidas", houve certas contradições.
Precisamos analisar tudo o que lemos, ouvimos e captamos. Quando digo essas afirmações, quêm lê precisa lembrar que quem escreveu (eu) é uma pessoa "complicada". E devido à relatividade, não ser extremista.
Não quis dizer que é inutil salvar espécies ou que deveriamos sujar mais para contratar mais pessoas para limpar, e sim que deveriamos nos focar em coisas "melhores" para o mundo do que salvar espécies singulares, e que fazer o "bem", como limpar o que sujamos, por mais puro que seja, também traz um certo "mal".
Portanto, não me entendam mal quando eu analiso coisas que parecem ser... Exageradas.
É como afirmar que "matar o Bin Laden é bom". Pode ser bom para quem acredita que fará um mundo melhor,ou que um homem "mau" morrerá. Mas a família do Bin Laden não gostaria. Seus seguidores e adeptos também não. Talvez até os EUA, que precisam de um bode expiatório também achem ruim matar o Bin Laden.
Tudo tem seus prós e contras, e nada é definitivo.
Enfim, reafirmando, tudo é relativo.
Mas acredite no que você acredita, pegue para você o que acha que irá te melhorar, aprenda o que acha necessário, e opine contra o que você acha errado.
Afinal, é de diferentes opiniões que o mundo progride.
" Sometimes I feel, oh yes, I could do almost anything I wanted. And it makes me cry..."
by Yoko Kanno (Flying Teapot) - from Cowboy Bebop
"Às vezes eu luto comigo mesmo. Eu apostaria em 'mim mesmo', mas não sei quem esse tal de 'eu' é, nem do que 'eu' é capaz."
by me
Vamos falar agora sobre ela, a magnífica, a temida e "marvada": relatividade.
Não é a maldita Relatividade de Einstein (essa seria tão ou mais difícil de se explicar), mas sim a "nossa" relatividade, que não tem nada de equações como "e=mc²", que é algo... inexplicável.
Inexplicável, porém vou tentar explicar...ou melhor, "clarear" o conceito.
Primeiramente, quero explicar em qual ponto de vista vou analisar esse assunto: partindo do pressuposto de que cada pessoa tem seu "universo" próprio, que não há dogmas ou "verdades verdadeiras", podemos afirmar que (sim, sim, aquela frase) tudo é relativo.
E digo isso pois, se analisarmos qualquer situação por dois pontos de vista diferentes, nunca acharemos duas opiniões perfeitamente semelhantes. Relatividade é, portanto, aquilo que faz o mundo ser o que é, diversificado, imprevisível e... real.
Mas, não entre em pânico ou no ceticismo de perder a fé em conceitos que iriam por água a baixo como: justiça, bem e mal, certo ou errado, e tudo mais que é puramente relativo. Pois, os parâmetros que adotamos para nossa sociedade são os que regem nossa vida.
Portanto, sim, tudo é relativo e sempre continuará assim.
Porém, se você vive em sociedade (e se você tem computador, lê blogs, tem internet, entre outros; aposto que vive em sociedade) , aposto que adota certos "sensos comuns".
Eu digo, por exemplo: matar é ruim.
A legislação, as "regras morais", as regras da religião que seguimos, as regras de escola ou de qualquer estabelecimento... São feitas para "manter a ordem", já que o mundo totalmente relativo seria um caos. E são (em sua maioria) feitas para o "bem" (na nossa definição de bem) de quem as criou e de quem as segue....
Voltando à relatividade cotidiana, dos pontos de vista, só quis abordar esse assunto pois houve um pouco de controvérsia quanto a algumas idéias expostas em meus outros posts.
Quando disse que "acho um gasto de recursos e afins, tentar certas salvar espécies em extinção", e também quando disse que "se todos limpassemos tudo o que sujamos, muitas pessoas que são pagas para limpar seriam demitidas", houve certas contradições.
Precisamos analisar tudo o que lemos, ouvimos e captamos. Quando digo essas afirmações, quêm lê precisa lembrar que quem escreveu (eu) é uma pessoa "complicada". E devido à relatividade, não ser extremista.
Não quis dizer que é inutil salvar espécies ou que deveriamos sujar mais para contratar mais pessoas para limpar, e sim que deveriamos nos focar em coisas "melhores" para o mundo do que salvar espécies singulares, e que fazer o "bem", como limpar o que sujamos, por mais puro que seja, também traz um certo "mal".
Portanto, não me entendam mal quando eu analiso coisas que parecem ser... Exageradas.
É como afirmar que "matar o Bin Laden é bom". Pode ser bom para quem acredita que fará um mundo melhor,ou que um homem "mau" morrerá. Mas a família do Bin Laden não gostaria. Seus seguidores e adeptos também não. Talvez até os EUA, que precisam de um bode expiatório também achem ruim matar o Bin Laden.
Tudo tem seus prós e contras, e nada é definitivo.
Enfim, reafirmando, tudo é relativo.
Mas acredite no que você acredita, pegue para você o que acha que irá te melhorar, aprenda o que acha necessário, e opine contra o que você acha errado.
Afinal, é de diferentes opiniões que o mundo progride.
" Sometimes I feel, oh yes, I could do almost anything I wanted. And it makes me cry..."
by Yoko Kanno (Flying Teapot) - from Cowboy Bebop
"Às vezes eu luto comigo mesmo. Eu apostaria em 'mim mesmo', mas não sei quem esse tal de 'eu' é, nem do que 'eu' é capaz."
by me
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