sexta-feira, 21 de março de 2008

Evolução

Bem vindos amigos do meu Talk Show, para mais um sensacional post dos meus devaneios ético-morais, e dessa vez é a vez da evolução!!

O assunto me veio à cabeça pois é meio "modinha" isso de que o homem progride sempre e etecétera, e também pois é um assunto demasiado interessante e que rende muitas discussões...
Ah, e talvez também pois meu "nick" em jogos online é ChronoEVO (e até meu e-mail pra quem tem é chronoevo), o EVO de Evolution...mas não tem nada a ver com o tema, e sim com o Mitsubishi Lancer Evolution, o carro que eu mais gosto, que sempre se abrevia dizendo LancerEVO.

Mas, chega de trivialidades, porque o assunto é seriissimo, desde os tempos do famigerado Darwin (eu fui na exposição dele no MASP aqui em São Paulo), porém não é exatamente deste tipo de evolução que estou falando (se bem que talvez se encaixe de neste tipo), e sim da evolução das técnicas, dos costumes e da nossa "querida" sociedade.

Por que? Pois há muitos mitos (dando uam de Myth Busters) falsos hoje em dia sobre isso.

Sobre como nós estamos ficando cada vez melhores, cada vez mais inteligentes e qualificados.
Na verdade na verdade (e para quem acompanhou a frase "by me" do post retrasado) estamos ficando cada vez mais PADRONIZADOS e especializados, e não mais ou menos evoluídos.

Pois somos todos homo sapiens e temos, teoricamente, as mesmas características báscias faz tempos (e nada de discussões sobre "raças" e etc., pois isso tudo é batido e já estamos fartos de saber que um negro é biológicamente 99,9% igual a um branco).

Não desmerecendo os atletas olímpicos (acho eles um demais, exemplos de seres humanos), mas bater um recorde ou ganhar em jogos de equipes nada mais é uma prova da especialização do ser humano, e não uma prova da evolução... de que estamos ficando "mais rápidos" ou nadando mais, ou pulando mais...

Nossa sociedade e o esquema organizacional está cada vez mais atingindo a célula mais ínfima, o menor ponto: nós.
As nações se especializam em algo, as regiões, as cidades, as empresas, as escolas, os trabalhadores, e portanto, nós mesmos.

E eu acho isso um tanto quanto ruim. Não que ser bom em algo seja ruim, mas deveríamos saber um pouco mais de tudo e ser menos "robotizados" para certas tarefas ou tendências. Estamos perdendo cultura, costumes, coisas "dispensáveis" no mundo Neoliberal contemporâneo.

Antigamente qualquer um sabia plantar, colher, fazer marcenaria, e tudo o mais (50 anos atrás por exemplo). Veja hoje. Os seres humanos são cada vez mais frágeis sozinhos ( não me levem a mal dizendo que "antigamente era melhor", foi só uma comparação), isso por que sempre fomos uma das espécies mais frágeis do globo.

Evolução para que? Para que garras se temos facas? Para que luz bioquímica se temos eletricidade? Para que sermos mais fortes se temos a roda, os carros, a hidráulica??

Até aí tudo bem, mas começa a ser assim hoje em dia:

Para que me levantar se eu posso usar o controle remoto? Para que comprar CD se eu posso baixar da Internet (eu também baixo)? Para que ir no show se eu posso ver o vídeo? Para que correr se eu posso usar anabolizantes? Para que ser saudável se eu posso fazer uma lipoaspiração?

Entenderam o que eu quero dizer?

Espero que sim, pois a mensagem foi bem singela...


PS: E se tratando de evolução, meu blog cada vez evolui mais (penso eu).
Se bem que eu faço faculdade sobre informática e nem sei mecher no layout e nos HTML do blog ...
Mas sempre tento colocar coisa legais e posts bons para vocês!

Agradeço muitíssimo a meus amigos blogueiros, e muito mais ainda aos meus pouquíssimos leitores fieis que não tÊm blogs mas sempre passam aqui. E por que não, também agradeço àqueles que passam de vez em quando apenas (é cada vez mais dificil achar leitores).

Espero que continuem apreciando meu trabalho!

PPS: Dia 26 (cinco dias após este post) é meu aniversário!!
Vou chegar à maioridade, embora eu ache que sempre pensei muito adiante.
Parabéns para mim! E o melhor presente que vocês podem me dar é ler meus posts (não só esse, todos se houver tempo), e opinar sobre minhas idéias.



Uma pequena amostra do meu contador...

Eu sei que não dá pra ver direito, mas tenho quase 650 visitas, e o número vem diminuindo um pouco recentemente.

Dá para notar, também, que as visitas nos FDS são maiores.





"Todos têm raiva. Existem os que soltam pra fora, e os que guardam pra dentro que nem eu. Acho que eu tenho sorte de suportar muito sentimento, qualquer que seja, como raiva, tristeza, decepção (até dor). Você não iria querer me ver com raiva..."
by me

"I've given up...I'm sick of feeling, is there nothing you can say?? Take this all the way... I'm sufocatting, tell me what the fuck is wrong... with me?!?!"
by Linkin Park (Given Up)

sexta-feira, 14 de março de 2008

Pensamentos Randômicos e Aleatórios

"De repente, idéias surgem. Como espasmos musculares ou tempestades cerebrais.
Tempestades cerebrais, flashes, pensamentos ambulantes e errantes.
Errantes como os dias, as noites, os anos, o tempo.
O tempo que passa rápido e devagar, vagaroso a vaguear, como a água.
Água solta em superfície plana, sem direção, mas com todas as direções.
Todas as direções assim como gira um furacão, mas que é concentrado num só lugar.
Num só lugar tal qual me encontro, mas com a sensação de estar em vários tempos e locais.
Locais distintos e iguais, situações, reflexões irreais.
Irreais, muito desiguais, pois tudo que é "real" acaba sendo inalcançável.
Inalcançável tal qual uma utopia, de um mundo sorridente, diferente.
Diferente, pois é disso que precisamos para quebrar os paradigmas.
Paradigmas que só regimentam nossa vida, organização e sociedade.
Sociedade ultrapassada, na qual vivemos mas nem podemos parar.
Parar, mas para quê? As idéias não param também, o conflito aumenta, a tensão.
Tensão ocorrendo sempre, em todos os lugares, na paranóia do mundo surreal.
Mundo surreal, pois não temos a capacidade de medir a tênue linha.
Tênue linha que existe em tudo, entre um pensador ou um louco.
Louco, como o que aqui vos fala."

by me




Espero que gostem...se quiserem, tentem ler sem parar, ignorando as palavras em negrito, que se repetem.