"Ele sentou-se num banco, um banco comum de praça.
A noite, quase meia noite, praça vazia, dia frio.
O banco era cheio de memórias, de um passado recente, de um curto prazo de alegria.
Ficou ali, desolado, pensando na vida, pensando no tempo que passava.
Lembrou-se da última vez que sentou naquele banco, dois anos atrás.
Pensou em como mudou, em como cresceu, em como não esperava estar ali.
Filosofou sobre a vida, sobre seus feitos, seu trabalho, seus estudos.
E finalmente lembrou:
Lembrou que acreditava fielmente em suas concepções, e criou mais uma, na hora...
Disse a si mesmo que o caminho certo é aquele em que você acredita, até provarem que ele é o errado.
Ele acredita em si mesmo.
E, por fim, ao levantar-se, chegou à conclusão.
Você merece.
Seja feliz, com o banco vazio, ou cheio, seja cheio de você mesmo.
Pois, simplesmente, você merece."
by me
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Ritmo da Vida
"Existiam três pessoas, pessoas comuns.
Um atleta semi-profissional, que treinava duro todo dia e suava muito para alcançar seu sonho.
Uma jovem moça pobre, porém muito humilde e trabalhadora.
Um pequeno empresário, dono de uma padaria, muito simpático e justo.
Essas três pessoas gostavam muito do que faziam, porém estavam cansadas de sonhar, de batalhar, e não conseguir chegar a lugar nenhum.
O atleta não conseguia chegar a suas metas, e alcançar os objetivos.
A moça tinha que ajudar a família e estava cada vez mais cansada e ocupada de trabalho.
O empresário estava tendo leves prejuízos, mas o imóvel da padaria estava com a estrutura danificada.
Então, foi oferecida uma solução a cada um deles:
Um colega ofereceu esteróides para que o atleta aumente sua performance.
Um traficante de órgãos abordou a moça e lhe ofereceu dinheiro por um de seus rins.
Um fiscal pediu propina para fazer vista grossa na verificação do imóvel da padaria.
Cansados de não obter o que mais aspiravam, aceitaram.
Mas eis que o destino cruel caiu sobre cada um dos três...
O atleta foi pego no exame anti-dopping, e foi proibido de praticar seu esporte predileto.
A moça teve problemas hepáticos após a operação mal-feita, e não pôde trabalhar tão cedo.
Um acidente ocorreu na padaria, derrubando parte do teto e a fiscalização fechou o local.
Um dia, então, os três se conheceram, por aí.
E, contando suas histórias, perceberam que poderiam ter feito diferente.
Poderiam ter continuado em seus caminhos, e eventualmente alcançariam o que queriam.
Perceberam que não vale a pena alterar o ritmo da vida,
E que o caminho certo nem sempre é o mais fácil.
Então voltaram às suas vidas humildes, tentando reparar os danos causados.
E procurando pacientemente suas metas, e a verdadeira felicidade.
Pois a felicidade pode ser difícil de achar, e durar pouco.... Mas pelo menos ela existe."
by me
Um atleta semi-profissional, que treinava duro todo dia e suava muito para alcançar seu sonho.
Uma jovem moça pobre, porém muito humilde e trabalhadora.
Um pequeno empresário, dono de uma padaria, muito simpático e justo.
Essas três pessoas gostavam muito do que faziam, porém estavam cansadas de sonhar, de batalhar, e não conseguir chegar a lugar nenhum.
O atleta não conseguia chegar a suas metas, e alcançar os objetivos.
A moça tinha que ajudar a família e estava cada vez mais cansada e ocupada de trabalho.
O empresário estava tendo leves prejuízos, mas o imóvel da padaria estava com a estrutura danificada.
Então, foi oferecida uma solução a cada um deles:
Um colega ofereceu esteróides para que o atleta aumente sua performance.
Um traficante de órgãos abordou a moça e lhe ofereceu dinheiro por um de seus rins.
Um fiscal pediu propina para fazer vista grossa na verificação do imóvel da padaria.
Cansados de não obter o que mais aspiravam, aceitaram.
Mas eis que o destino cruel caiu sobre cada um dos três...
O atleta foi pego no exame anti-dopping, e foi proibido de praticar seu esporte predileto.
A moça teve problemas hepáticos após a operação mal-feita, e não pôde trabalhar tão cedo.
Um acidente ocorreu na padaria, derrubando parte do teto e a fiscalização fechou o local.
Um dia, então, os três se conheceram, por aí.
E, contando suas histórias, perceberam que poderiam ter feito diferente.
Poderiam ter continuado em seus caminhos, e eventualmente alcançariam o que queriam.
Perceberam que não vale a pena alterar o ritmo da vida,
E que o caminho certo nem sempre é o mais fácil.
Então voltaram às suas vidas humildes, tentando reparar os danos causados.
E procurando pacientemente suas metas, e a verdadeira felicidade.
Pois a felicidade pode ser difícil de achar, e durar pouco.... Mas pelo menos ela existe."
by me
sábado, 2 de maio de 2009
O garoto e o mundo
"Existia um garoto, um garoto como qualquer outro.
E ele sonhava alto, e queria seguir seus sonhos e fazer o bem.
Então, tentou ser o melhor, sempre...
Mas viu que mesmo tentar muito não era o suficiente.
Então desistiu de seguir seus sonhos e fazer o bem, e tentou seguir outra meta.
Mas ele também tinha muita criatividade, e boa vontade.
Então o garoto ficou engraçado, companheiro, queria fazer os outros felizes sempre...
Mas viu que mesmo fazendo os outros felizes não recebia nenhum reconhecimento.
Então desistiu de fazer sempre os outros felizes, e tentou seguir outra meta.
Só que ele também era muito esperto e talentoso.
Então o garoto tentou sempre aprender e repassar esse conhecimento, sempre...
Mas viu que mesmo se esforçando, não conseguia sair do chão ou ganhar um "parabéns".
Então desistiu de se esforçar tanto, e tentou seguir outra meta.
O garoto também era muitas outras coisas, como todos.
Então tentou sempre seguir seus instintos e fazer seu melhor, sempre...
Mas sempre via que as pessoas "normais" nunca reconhecem os feitos dos outros.
Então desistiu de agradar os outros, e tentou ser ele mesmo.
Quem sabe, se ele não tivesse desistido tanto tivesse alcançado o que queria?
Mas ele, agora, sendo o que é, está orgulhoso de si mesmo, e isso que importa.
Não agradar aos outros, e sim a si mesmo.
Pois talvez não possamos ser aquilo que queremos ser...
Mas certamente somos a intersecção do que tentamos ser."
by me
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
A sua luta
"Às vezes dava vontade de chorar.
Às vezes precisava jogar tudo pro alto e ligar o "Foda-se"...
Às vezes a dor era insuportável.
Mas mesmo assim, ele sempre e sempre continuava de pé.
A vida, e nós mesmos, são os fatores que dão os golpes mais "duros" em nós mesmos.
Porém, pertinentemente ele continuava...de pé, e cabeça erguida.
Pois ele sabia, tinha a consciência de que por pior que esteja, sempre há alguém mil vezes mais ferrado.
Então como poderia abaixar a cabeça?
Com pessoas deficientes, pessoas pobres, pessoas com famílias ruins, pessoas drogadas...
Pessoas que vivem problemas inimaginávelmente maiores, mas ainda estão aí, de pé.
E o pior: ele odiava esse moralismo "bonzinho" que havia dentro dele.
Mas era o que o impedia de cair.
Pois, perto dessas pessoas, seus problemas pareciam uma gota no oceano.
E ele se lembrava de que era apenas mais uma pessoa lutando com a vida...
E que não seria a luta mais fácil nem a mais difícil, nem a primeira e muito menos a última.
Mas seria a SUA luta."
by me
Às vezes precisava jogar tudo pro alto e ligar o "Foda-se"...
Às vezes a dor era insuportável.
Mas mesmo assim, ele sempre e sempre continuava de pé.
A vida, e nós mesmos, são os fatores que dão os golpes mais "duros" em nós mesmos.
Porém, pertinentemente ele continuava...de pé, e cabeça erguida.
Pois ele sabia, tinha a consciência de que por pior que esteja, sempre há alguém mil vezes mais ferrado.
Então como poderia abaixar a cabeça?
Com pessoas deficientes, pessoas pobres, pessoas com famílias ruins, pessoas drogadas...
Pessoas que vivem problemas inimaginávelmente maiores, mas ainda estão aí, de pé.
E o pior: ele odiava esse moralismo "bonzinho" que havia dentro dele.
Mas era o que o impedia de cair.
Pois, perto dessas pessoas, seus problemas pareciam uma gota no oceano.
E ele se lembrava de que era apenas mais uma pessoa lutando com a vida...
E que não seria a luta mais fácil nem a mais difícil, nem a primeira e muito menos a última.
Mas seria a SUA luta."
by me
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
É a vida...
"Ele vendia frutas na feira.
Ela era uma menina material, que só queria saber de "se divertir".
Ninguém sabe por quê, mas ele era completamente apaixonado por ela, desde o ginásio.
Talvez por que ela era uma menina muitíssimo linda, mas todos sabiam que ele era simples, e não dava muito valor à coisas exteriores como essa...
Mas o fato é que ele (mesmo que não mostrasse) sempre quis fazê-la feliz, e fazia de tudo pra isso, apesar de ela não dar a mínima pra ele.
Eram vizinhos, e moravam num bairro muitíssimo pobre.
"Quero sair daqui o mais rápido possível", sempre dizia ela. Porém, para sair dali ela não fazia nada. Apenas seduzia os garotos e se divertia como se não fosse de uma família humilde.
Ia pro centro e fingia ser uma garota de classe, ganhava o que queria, com seu charme, mas quando voltava pra casa, lembrava da realidade triste de sua vizinhança...
Ele, porém, sempre foi trabalhador e estudioso. Rapidamente assumiu a banca de feira da família, e, quando saiu da escola, fazia turno duplo para tentar ganhar mais nos negócios.
Então, veio o inesperado (e previsível ao mesmo tempo):
Ele se cansou de vê-la chorando por falsos amores e por essa vida fútil, e decidiu finalmente dar um passo maior do que "apenas apoiá-la" e ser usado por ela.
Pediu a mão da garota em casamento.
A família dela adorou, pois, naquela realidade, ele era "rico" perto da família dela. Ela, chocada, aceitou meio contrariada, na esperança de ter uma vida melhor.
A verdade é que (como se esperava) não deu certo.
Ela dizia "não ser presa à ninguém" , e essas frases bobas que as pessoas inventam hoje em dia para não ter limites. Mas ele continuava mantendo-a e amando-a, como ninguém.
Até que, um dia, ao voltar mais cedo das compras para a feira, ele viu o que todo o mundo dizia pelas costas, mas ele relutava em acreditar: Ela estava na cama com outro.
Um playboyzinho do centro, com carro bonito e tudo o mais.
Ele não falou nada, nem brigou com o garoto, apenas o fez sair e não falou nada com ela. Ele a amava demais até mesmo para isso, e achava que ela mudaria. Mas ela não mudou, e apesar dos avisos da família dele para largá-la, ele continuou colocando comida em casa e fazendo as vontades dela, enquanto ela nem queria saber de trabalhar.
Até que um dia fatídico chegou, e ela roubou (exatamente, roubou) as economias dele, comprou uma passagem e saiu da cidade. Ao voltar para casa, ele chorou, e só chorou.
Mas, três meses depois, ela voltou, dizendo estar grávida dele. Ele ficou feliz, e a apoiou por todo o parto. Porém, quando o filho nasceu, ela sumiu no mundo de novo, deixando-o sozinho para criar seu filho.
Mesmo sem saber se o filho era dele, ele continou trabalhando duro para dar tudo o que podia pelo filho, e nunca (nunca mesmo) disse uma palavra má sobre sua mãe, apenas dizia ao menino que "a mãe dele tinha coisas a fazer e teve que ir"...
Não sei se ela foi feliz nem que final teve...
Só sei que ele criou um filho do qual teve muito orgulho e muitas alegrias
Filho que o fez saber o significado da vida."
by me
Ela era uma menina material, que só queria saber de "se divertir".
Ninguém sabe por quê, mas ele era completamente apaixonado por ela, desde o ginásio.
Talvez por que ela era uma menina muitíssimo linda, mas todos sabiam que ele era simples, e não dava muito valor à coisas exteriores como essa...
Mas o fato é que ele (mesmo que não mostrasse) sempre quis fazê-la feliz, e fazia de tudo pra isso, apesar de ela não dar a mínima pra ele.
Eram vizinhos, e moravam num bairro muitíssimo pobre.
"Quero sair daqui o mais rápido possível", sempre dizia ela. Porém, para sair dali ela não fazia nada. Apenas seduzia os garotos e se divertia como se não fosse de uma família humilde.
Ia pro centro e fingia ser uma garota de classe, ganhava o que queria, com seu charme, mas quando voltava pra casa, lembrava da realidade triste de sua vizinhança...
Ele, porém, sempre foi trabalhador e estudioso. Rapidamente assumiu a banca de feira da família, e, quando saiu da escola, fazia turno duplo para tentar ganhar mais nos negócios.
Então, veio o inesperado (e previsível ao mesmo tempo):
Ele se cansou de vê-la chorando por falsos amores e por essa vida fútil, e decidiu finalmente dar um passo maior do que "apenas apoiá-la" e ser usado por ela.
Pediu a mão da garota em casamento.
A família dela adorou, pois, naquela realidade, ele era "rico" perto da família dela. Ela, chocada, aceitou meio contrariada, na esperança de ter uma vida melhor.
A verdade é que (como se esperava) não deu certo.
Ela dizia "não ser presa à ninguém" , e essas frases bobas que as pessoas inventam hoje em dia para não ter limites. Mas ele continuava mantendo-a e amando-a, como ninguém.
Até que, um dia, ao voltar mais cedo das compras para a feira, ele viu o que todo o mundo dizia pelas costas, mas ele relutava em acreditar: Ela estava na cama com outro.
Um playboyzinho do centro, com carro bonito e tudo o mais.
Ele não falou nada, nem brigou com o garoto, apenas o fez sair e não falou nada com ela. Ele a amava demais até mesmo para isso, e achava que ela mudaria. Mas ela não mudou, e apesar dos avisos da família dele para largá-la, ele continuou colocando comida em casa e fazendo as vontades dela, enquanto ela nem queria saber de trabalhar.
Até que um dia fatídico chegou, e ela roubou (exatamente, roubou) as economias dele, comprou uma passagem e saiu da cidade. Ao voltar para casa, ele chorou, e só chorou.
Mas, três meses depois, ela voltou, dizendo estar grávida dele. Ele ficou feliz, e a apoiou por todo o parto. Porém, quando o filho nasceu, ela sumiu no mundo de novo, deixando-o sozinho para criar seu filho.
Mesmo sem saber se o filho era dele, ele continou trabalhando duro para dar tudo o que podia pelo filho, e nunca (nunca mesmo) disse uma palavra má sobre sua mãe, apenas dizia ao menino que "a mãe dele tinha coisas a fazer e teve que ir"...
Não sei se ela foi feliz nem que final teve...
Só sei que ele criou um filho do qual teve muito orgulho e muitas alegrias
Filho que o fez saber o significado da vida."
by me
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Era uma vez...
"Era uma vez um garoto.
Era um garoto simples, que dizia que o dinheiro não importava muito.
Era um garoto que não se importava com o amor, achava que viria com o tempo.
Era um garoto esforçado, que corria sempre atrás do que queria, corria muito.
Era um garoto que queria apenas fazer os outros felizes, e isso bastava.
Era um garoto autêntico, que não se mudava por nada ou por ninguém.
Era um garoto que sempre ajudava primeiramente aos outros, achando que retribuiriam.
Era um garoto sonhador, com grandes planos e feitos para o futuro.
Era um garoto bom. Pois achava que sua bondade seria recompensada.
Era um garoto, e agora é um jovem.
Um jovem que já não acredita mais no que acreditava antes...
Pois o mundo fez questão de fazê-lo achar que o que ele 'Era' é errado..."
by me
Era um garoto simples, que dizia que o dinheiro não importava muito.
Era um garoto que não se importava com o amor, achava que viria com o tempo.
Era um garoto esforçado, que corria sempre atrás do que queria, corria muito.
Era um garoto que queria apenas fazer os outros felizes, e isso bastava.
Era um garoto autêntico, que não se mudava por nada ou por ninguém.
Era um garoto que sempre ajudava primeiramente aos outros, achando que retribuiriam.
Era um garoto sonhador, com grandes planos e feitos para o futuro.
Era um garoto bom. Pois achava que sua bondade seria recompensada.
Era um garoto, e agora é um jovem.
Um jovem que já não acredita mais no que acreditava antes...
Pois o mundo fez questão de fazê-lo achar que o que ele 'Era' é errado..."
by me
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Novas Crônicas
"Não nos conhecemos bem ainda, disse ela. Era a primeira de muitas desculpas que ele iria escutar.
Pois, pensando bem, se eles se conhecessem 'bem', ela iria dizer como desculpa a frase oposta: 'nos conhecemos bem demais'.
É, é assim que acontece quando você quer mudar algo para melhor, e a outra pessoa não.
Mas, tempo vai e tempo vem, e ele começa a conhecer ela melhor, e se interessar cada vez mais. Não que isso mudasse muita coisa, mas melhorou a relação entre os dois. Um abraço aqui, um carinho ali, e sempre muitas muitas risadas.
Parecia que o tempo passava mais devagar perto dela, ele se sentia mais feliz do que nunca, e ela também parecia muito alegre. Apesar de só se verem aos finais de semana, para ele, aquele fim-de-semana foi um dos, ou talvez o, mais feliz de sua vida. E isso simplesmente por estar com ela, por rir com ela e ver aquele sorriso estampado em sua face. Diziam muito 'eu te adoro', se chingavam e se zoavam, tudo na brincadeira. Era tudo flores.
Ela até deu um belo presente de aniversário para ele! E foi nesses dias que ele tomou a decisão que, no futuro, ele saberia que foi uma das piores que já tomou. Decidiu pedir ela em namoro.
Até então seria a primeira vez que ele pediria alguém em namoro. Não gostava de ficar, e já recusou alguns pedidos de compromisso, por ser um 'bobo apaixonado', desses que ainda acredita no amor.
Ele foi criando coragem e, já na primeira oportunidade que teve, pediu a mão dela em namoro. Ela ficou surpresa é claro, nos dias de hoje as pessoas têm medo de namorar, e acham que têm que 'ficar' antes. Mas ela disse que iria pensar, e que responderia em uma semana. 'Não doeu', pensou ele. E saiu todo feliz, sorridente, tendo a quase-certeza de que finalmente acharia seu amor, já que ela, que em poucos meses se tornara sua melhor amiga, significava muito pra ele, e ele achava que era recíproco.
Foi aí que tudo desmoronou. E ele não sabia que nunca mais veria a pessoa que mais amou na vida até então. Dia vai dia vem, ele continua a declarar seu amor por ela, mas sem implicar pressão sobre sua decisão. Porém, se passa a tal 'semana' e nada de ela responder.
Ele fica ansioso e pede para ela pensar logo. Era isso que ela queria. Pois se ele não pressionasse, ela não responderia. E como ele pressionou, ela arranjou a desculpa perfeita: 'você não esperou, me pressionou, pediu a resposta logo, e a resposta é não'.
Finalmente ele percebeu. Que o que ela sentia por ele não era o que ele sentia por ela. O que ele merecia. Ou talvez ela tenha mudado de idéia. Ou estava 'brincando' com os sentimentos dele. Mas essa última hipótese é improvável.
Ele não se contentou, e ela continuou com suas desculpas, uma atrás da outra. Até ele explodir. E é aceitável a reação dele, assim como a dela. Ele não aguentava mais ser menosprezado, sofrer na vida. Achar que está tudo certo e dar tudo errado. E ela se stressou com ele, e acabou cortando de vez a amizade.
Finalmente, tudo acabou, ela ficou 'normal'. A vida continua, dizem pessoas como ela. Outra desculpa, essa para justificar o pouco-caso feito com coisas como o sentimento de uma pessoa que a amava.
Pergunta-se: e os 'eu te adoro', o presente dela (que ele nunca pode retribuir), as risadas... Aonde foi parar tudo isso?
Ele continuou tentando falar com ela, e ela deu a ele a pior coisa que se pode dar. E não falo de ódio. Esquecimento, Ignorância. Atitudes imaturas de ambos os lados levaram a isso. Mas a diferença é que ele nunca vai se perdoar por ter feito ela se entristecer (mesmo que um pouco). Já ela nem liga pra ele, não dá a mínima e tudo isso que aconteceu entre eles não vale mais nada.
Essa, acho eu, é a diferença entre magoar o outro ou não.
Não vou dizer que ela ou ele está errado ou não. No ponto de vista de cada um, o outro está errado. Mas ele perdoou ela, e deseja toda a felicidade do mundo. Ela nem quer falar mais com ele, e faz questão de mostrar seu desprezo.
E essa, acho eu, é a diferença entre uma pessoa boa ou não.
Não que ela seja má.
As coisas acontecem, é a vida, e ele sabe disso.
Pode ter sido que ele foi grosso como ela disse, ou que superestimou o carinho que ela dava. Ou que ela realmente se importava, e essas 'desculpas' eram verdades. Nunca se sabe. E, estamos vendo o lado dele. Ela nunca chegou a dizer o que achava disso tudo.
Mas como digo, há diferenças...
Enquanto ela praticamente nem lembra (e não quer lembrar) do ocorrido, ele ainda a considera o maior amor de sua vida."
by me
Pois, pensando bem, se eles se conhecessem 'bem', ela iria dizer como desculpa a frase oposta: 'nos conhecemos bem demais'.
É, é assim que acontece quando você quer mudar algo para melhor, e a outra pessoa não.
Mas, tempo vai e tempo vem, e ele começa a conhecer ela melhor, e se interessar cada vez mais. Não que isso mudasse muita coisa, mas melhorou a relação entre os dois. Um abraço aqui, um carinho ali, e sempre muitas muitas risadas.
Parecia que o tempo passava mais devagar perto dela, ele se sentia mais feliz do que nunca, e ela também parecia muito alegre. Apesar de só se verem aos finais de semana, para ele, aquele fim-de-semana foi um dos, ou talvez o, mais feliz de sua vida. E isso simplesmente por estar com ela, por rir com ela e ver aquele sorriso estampado em sua face. Diziam muito 'eu te adoro', se chingavam e se zoavam, tudo na brincadeira. Era tudo flores.
Ela até deu um belo presente de aniversário para ele! E foi nesses dias que ele tomou a decisão que, no futuro, ele saberia que foi uma das piores que já tomou. Decidiu pedir ela em namoro.
Até então seria a primeira vez que ele pediria alguém em namoro. Não gostava de ficar, e já recusou alguns pedidos de compromisso, por ser um 'bobo apaixonado', desses que ainda acredita no amor.
Ele foi criando coragem e, já na primeira oportunidade que teve, pediu a mão dela em namoro. Ela ficou surpresa é claro, nos dias de hoje as pessoas têm medo de namorar, e acham que têm que 'ficar' antes. Mas ela disse que iria pensar, e que responderia em uma semana. 'Não doeu', pensou ele. E saiu todo feliz, sorridente, tendo a quase-certeza de que finalmente acharia seu amor, já que ela, que em poucos meses se tornara sua melhor amiga, significava muito pra ele, e ele achava que era recíproco.
Foi aí que tudo desmoronou. E ele não sabia que nunca mais veria a pessoa que mais amou na vida até então. Dia vai dia vem, ele continua a declarar seu amor por ela, mas sem implicar pressão sobre sua decisão. Porém, se passa a tal 'semana' e nada de ela responder.
Ele fica ansioso e pede para ela pensar logo. Era isso que ela queria. Pois se ele não pressionasse, ela não responderia. E como ele pressionou, ela arranjou a desculpa perfeita: 'você não esperou, me pressionou, pediu a resposta logo, e a resposta é não'.
Finalmente ele percebeu. Que o que ela sentia por ele não era o que ele sentia por ela. O que ele merecia. Ou talvez ela tenha mudado de idéia. Ou estava 'brincando' com os sentimentos dele. Mas essa última hipótese é improvável.
Ele não se contentou, e ela continuou com suas desculpas, uma atrás da outra. Até ele explodir. E é aceitável a reação dele, assim como a dela. Ele não aguentava mais ser menosprezado, sofrer na vida. Achar que está tudo certo e dar tudo errado. E ela se stressou com ele, e acabou cortando de vez a amizade.
Finalmente, tudo acabou, ela ficou 'normal'. A vida continua, dizem pessoas como ela. Outra desculpa, essa para justificar o pouco-caso feito com coisas como o sentimento de uma pessoa que a amava.
Pergunta-se: e os 'eu te adoro', o presente dela (que ele nunca pode retribuir), as risadas... Aonde foi parar tudo isso?
Ele continuou tentando falar com ela, e ela deu a ele a pior coisa que se pode dar. E não falo de ódio. Esquecimento, Ignorância. Atitudes imaturas de ambos os lados levaram a isso. Mas a diferença é que ele nunca vai se perdoar por ter feito ela se entristecer (mesmo que um pouco). Já ela nem liga pra ele, não dá a mínima e tudo isso que aconteceu entre eles não vale mais nada.
Essa, acho eu, é a diferença entre magoar o outro ou não.
Não vou dizer que ela ou ele está errado ou não. No ponto de vista de cada um, o outro está errado. Mas ele perdoou ela, e deseja toda a felicidade do mundo. Ela nem quer falar mais com ele, e faz questão de mostrar seu desprezo.
E essa, acho eu, é a diferença entre uma pessoa boa ou não.
Não que ela seja má.
As coisas acontecem, é a vida, e ele sabe disso.
Pode ter sido que ele foi grosso como ela disse, ou que superestimou o carinho que ela dava. Ou que ela realmente se importava, e essas 'desculpas' eram verdades. Nunca se sabe. E, estamos vendo o lado dele. Ela nunca chegou a dizer o que achava disso tudo.
Mas como digo, há diferenças...
Enquanto ela praticamente nem lembra (e não quer lembrar) do ocorrido, ele ainda a considera o maior amor de sua vida."
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