quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ahh, a relatividade...

Caros amigos participantes do meu Talk Show.
Vamos falar agora sobre ela, a magnífica, a temida e "marvada": relatividade.

Não é a maldita Relatividade de Einstein (essa seria tão ou mais difícil de se explicar), mas sim a "nossa" relatividade, que não tem nada de equações como "e=mc²", que é algo... inexplicável.

Inexplicável, porém vou tentar explicar...ou melhor, "clarear" o conceito.

Primeiramente, quero explicar em qual ponto de vista vou analisar esse assunto: partindo do pressuposto de que cada pessoa tem seu "universo" próprio, que não há dogmas ou "verdades verdadeiras", podemos afirmar que (sim, sim, aquela frase) tudo é relativo.
E digo isso pois, se analisarmos qualquer situação por dois pontos de vista diferentes, nunca acharemos duas opiniões perfeitamente semelhantes. Relatividade é, portanto, aquilo que faz o mundo ser o que é, diversificado, imprevisível e... real.

Mas, não entre em pânico ou no ceticismo de perder a fé em conceitos que iriam por água a baixo como: justiça, bem e mal, certo ou errado, e tudo mais que é puramente relativo. Pois, os parâmetros que adotamos para nossa sociedade são os que regem nossa vida.
Portanto, sim, tudo é relativo e sempre continuará assim.
Porém, se você vive em sociedade (e se você tem computador, lê blogs, tem internet, entre outros; aposto que vive em sociedade) , aposto que adota certos "sensos comuns".

Eu digo, por exemplo: matar é ruim.

A legislação, as "regras morais", as regras da religião que seguimos, as regras de escola ou de qualquer estabelecimento... São feitas para "manter a ordem", já que o mundo totalmente relativo seria um caos. E são (em sua maioria) feitas para o "bem" (na nossa definição de bem) de quem as criou e de quem as segue....

Voltando à relatividade cotidiana, dos pontos de vista, só quis abordar esse assunto pois houve um pouco de controvérsia quanto a algumas idéias expostas em meus outros posts.

Quando disse que "acho um gasto de recursos e afins, tentar certas salvar espécies em extinção", e também quando disse que "se todos limpassemos tudo o que sujamos, muitas pessoas que são pagas para limpar seriam demitidas", houve certas contradições.

Precisamos analisar tudo o que lemos, ouvimos e captamos. Quando digo essas afirmações, quêm lê precisa lembrar que quem escreveu (eu) é uma pessoa "complicada". E devido à relatividade, não ser extremista.
Não quis dizer que é inutil salvar espécies ou que deveriamos sujar mais para contratar mais pessoas para limpar, e sim que deveriamos nos focar em coisas "melhores" para o mundo do que salvar espécies singulares, e que fazer o "bem", como limpar o que sujamos, por mais puro que seja, também traz um certo "mal".
Portanto, não me entendam mal quando eu analiso coisas que parecem ser... Exageradas.

É como afirmar que "matar o Bin Laden é bom". Pode ser bom para quem acredita que fará um mundo melhor,ou que um homem "mau" morrerá. Mas a família do Bin Laden não gostaria. Seus seguidores e adeptos também não. Talvez até os EUA, que precisam de um bode expiatório também achem ruim matar o Bin Laden.

Tudo tem seus prós e contras, e nada é definitivo.

Enfim, reafirmando, tudo é relativo.

Mas acredite no que você acredita, pegue para você o que acha que irá te melhorar, aprenda o que acha necessário, e opine contra o que você acha errado.

Afinal, é de diferentes opiniões que o mundo progride.

" Sometimes I feel, oh yes, I could do almost anything I wanted. And it makes me cry..."

by Yoko Kanno (Flying Teapot) - from Cowboy Bebop



"Às vezes eu luto comigo mesmo. Eu apostaria em 'mim mesmo', mas não sei quem esse tal de 'eu' é, nem do que 'eu' é capaz."
by me