sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cavaleiro das Trevas

Como vocês devem ter visto (ou não), meu último post demorou um pouco pra sair (só fiz ele no domingo). Isso se deve ao fato de a minha maldita NET Virtua Skavurszka pirar de vez em quando, mas agora já está tudo bem.
Mas, vamos direto ao assunto, e o assunto é basicamente o novo filme do Batman - The Dark Knight (ou "Cavaleiro das Trevas"). E eu deveria, na verdade, ter postado sobre isso semana passada, pois assisti o filme sábado passado. Mas como era dia de "surto artístico", deixei pra hoje mesmo.

Pois bem. Para não estragar a emoção de quem ainda não assistiu o filme, só vou dizer mesmo coisas superficiais. Mas é bom que vejam, pois é simplesmente sensacional!

Mas é claro que vocês não estão esperando que eu fale de um filme no post. Eu vim falar mesmo é da essência do que me cativou no filme. E essa essência é o "termo" Cavaleiro das Trevas.
Era uma coisa que eu já sabia e me identificava faz tempo, mas com o filme fica tudo mais claro e com uma idéia prática bem melhor.

Novamente, para não estragar a surpresa de quem não viu, vou só dar uma pincelada: Eu falo de Cavaleiro das Trevas pois, no filme, assim como na maioria dos filmes de Heróis, Batman tem que abdicar de sua felicidade, e até prejudicar a felicidade de pessoas amadas, pelo chamado "bem maior" (outro exemplo disso é Peter Parker e Mary Jane em Homem Aranha).

E, também, como se não bastasse isso, Batman "aceita" ser perseguido e culpado. Não que ele tenha feito algo de ruim, mas sim pois ele AGUENTA isso. Pois se precisam de um mártir, esse mártir tem que ser ele, pelo menos enquanto for para o "bem maior".
Enquanto, novamente para o "bem maior", são eleitos heróis, para alegrar as pessoas, para acharem que há alguém que fez só o bem. E eu digo ELEITOS, pois no fim das contas, heróis sempre são apenas eleitos, construídos, e nunca são de verdade mesmo.

Um exemplo é Tiradentes. Se você perguntar para qualquer bom professor de História, ele te dirá que Tiradentes foi um zé ninguém da tal "Revolução", revolução essa que visava apenas a Independência de Minas Gerais, e não da Nação toda (e esse é apenas um exemplo).

Enfim, o que quero dizer é que, mais do que charmosa e encantadora, essa história é verídica.

Heróis e Ídolos são , muitas vezes, muito menos do que imaginamos, e talvez bem piores do que parecem ser. Enquanto as pessoas que REALMENTE fazem o bem pelo mundo estão por aí, anônimas e felizes por estar fazendo o bem.
E digo isso pois, assim como o título de Samurai, me identifiquei com o título de "Cavaleiro das Trevas". Mesmo nem chegando perto do Batman, ou das verdadeiras pessoas que fazem esse mundo bom, como voluntários, pessoas de bem, trabalhadores de ONGs ou projetos sociais, ou mesmo simples e humildes pessoas que abdicam de sua felicidade para o bem dos outros.
Essas sim são as pessoas que fazem o mundo melhor. E sei que ainda não sou que nem elas, e talvez esteja até tentando puxar meu próprio saco ou me dar mais qualidades do que realmente tenho, mas eu me auto-intitulo uma pessoa que nem essas. Uma pessoa "boa"...

Pois eu SEI que eu sempre tento fazer o máximo de mim, em prol dos outros, e por mais que, no fim, eu não receba nada em troca, e talvez até seja humilhado, reduzido e caluniado.

Só que dentro de mim mora o espírito do cavaleiro das trevas. Que não é um herói. Que não aparece. Que não quer nada de recompensa.

Só se contenta em satisfazer seu próprio senso de justiça.





"O mundo é justo, afinal. Se há pessoas felizes, tem de haver pessoas tristes para balancear a vida. E, como um toque da Providência, as pessoas infelizes são as que conseguem aguentar essa tristeza toda. Enquanto as felizes vivem sempre bem..."
by me


"Dance, Dance; We're falling apart to half time; Dance, Dance; And these are the lives you'd love to lead; Dance, this is the way they'd love, If they knew how misery loved me..."

by Fall Out Boy (Dance, Dance)


domingo, 20 de julho de 2008

O que?

"O que fazer?

Acreditar, compreender?
O que fazer quando já não te escutam mais?
O que fazer se não é capaz?
O que fazer...

Lutar, se envolver?
O que fazer quando a vida passa?
O que fazer se tudo não basta?
O que fazer...

Inovar, surpreender?
O que fazer quando tentar é pouco?
O que fazer se te acham louco?
O que fazer...

O que fazer?"